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Substituir o Sal por Ervas Aromáticas

Portugal é um dos países da Europa que apresenta uma maior taxa de mortalidade provocada por acidente vascular cerebral (AVC), sendo a hipertensão arterial um dos fatores de risco mais relevante. No nosso país, quantidade de sal presente na alimentação é sensivelmente o dobro daquela  que é recomendada pela OMS (cerca de 5 gramas/dia), tornando-se por isso urgente começar a reduzir, de forma progressiva, a quantidade de sal na alimentação

Uma das formas naturais de reduzir a ingestão de sal é através da utilização de ervas aromáticas na confecção e tempero dos alimentos.

Segundo a DGS, a “utilização de ervas aromáticas na redução da ingestão de sal na dieta poderá influenciar dupla e positivamente a saúde, quer pela redução da quantidade de sal nos alimentos, quer pelas propriedades benéficas que apresentam para a saúde”.

Propriedades terapêuticas das ervas

As ervas aromáticas são fornecedoras de proteínas, vitaminas (A, C e complexo B), minerais (cálcio, fósforo, sódio, potássio e ferro), fibras, componentes voláteis (óleos essenciais) e substâncias fitoquímicas (substâncias bioativas presentes nas plantas em pequenas quantidades, que atuam como antioxidantes, bactericidas, antivírus, fitoesteróis e indutores ou inibidores de enzimas).

Vários estudos indicam que as substâncias fitoquímicas parecem ser as responsáveis pelas propriedades atribuídas às ervas aromáticas, nomeadamente: prevenção do aparecimento de cancro, funcionamento cardiovascular, reprodutivo e nervoso e ainda como estimulante do sistema digestivo e potenciador do sistema imunitário. Muitas ervas aromáticas são conhecidas como excelentes fontes de antioxidantes naturais, podendo contribuir para a ingestão diária de antioxidantes (Fonte: www.alimentacaosaudavel.dgs.pt)

As aromáticas mais aconselhadas para aromatizar os pratos e assim reduzir a ingestão de sal são: alho, aipo, alecrim, cebola, cebolinho, coentros, endro, erva-cidreira, estragão, gengibre, funcho, hortelã, louro, orégãos, manjericão, poejo, salsa, sálvia, segurelha e tomilho.

Cultivar ervas aromáticas

Nada melhor do que cultivar as suas próprias ervas aromáticas. O cultivo das ervas  em vaso ou num pequeno canteiro traz a vantagem não só de poder colhê-las na hora de utilização como em termos económicos. No caso das ervas perenes – tomilho, alecrim, alfazema, orégãos, sálvias, etc – a sua manutenção não muito exigente permite a sus utilização por alguns anos.

Para que o seu cultivo seja um sucesso apenas não se pode esquecer de alguns pontos-chave: luz, temperatura, água e nutrientes.

No caso da luz, o ideal é que as plantas estejam expostas à luz solar direta algumas horas por dia, preferencialmente de manhã.

A rega das ervas aromáticas deve ser feita de preferência durante a manhã, tendo sempre o cuidado de não encharcar muito o solo.

Quanto aos nutrientes, as plantas necessitam de um solo rico em húmus que deve ser adicionado ao solo na altura da Primavera e/ou Outono.

Um aspecto muito importante é a escolha das plantas. Na altura da compra, tenha em especial atenção o seu estado vegetativo e se apresenta muitas folhas secas. No caso da planta em vaso, verificar se na base aparecem muitas raízes das plantas.

Pode ainda obter dicas adicionas em aqui!

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