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09H00 António Rodrígues Simão Júnior, Diretor do Departamento de Parques e Jardins no Municipo de Maputo- “Sustentabilidade e requalificação dos espaços verdes e públicos da cidade de Maputo” (Moçambique)

09H30 Peter Scott, Manager of Urban Planning & Landscape Architecture Department, Khatib & Alami – “Parques inteligentes e sustentáveis e desenho do espaço público” (Dubai, EAU)

10H00 Paulo Farinha Marques, Professor Associado da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto – “Jardins Silvestres: desenho, cultivo e manutenção” (Portugal)

10H30 Pausa para café

10H50 Comunicações

.“Planos de Gestão – Ferramentas inteligentes para a qualificação de espaços verdes públicos” – Diogo Santos Matos, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Portugal)

.“Caminhos Urbano na cidade de Rosengård” – Sten Göransson, Malmö City Streets and Park Department (Suécia)

.“Horta do Saber – um parque inteligente” – Maria de Lurdes Silva, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal)

.“Desenvolvimento sustentável verde” – Gustavo Cantuaria, UniCEUB – Centro Universitário de Brasília (Brasil)

.“Experiência de gestão inovadora ao nível da manutenção dos Espaços Verdes da cidade de Vila do Conde” – Fernanda Órfão, Município de Vila do Conde (Portugal)

.“Manutenção e qualidade verde do Parque de Brasilia” – Marcela B. da Motta, UniCEUB – Centro Universitário de Brasília (Brasil)

.“A qualidade dos espaços verdes na perspetiva da Nordic Green Space Award” – Goran Nilsson, Swedish University of Agricultural Sciences (Suécia)

.“A Importância da manutenção inteligente em espaços verdes públicos” – Rui Alexandre Castanho, Universidade de Extremadura (Espanha)

.“Manutenção em Jardins Históricos: o exemplo do Castelo em Fosdinovo – Toscânia, Itália” – Virginia Neri, Università degli Studi di Firenze (Itália)

.“Estratégias de gestão da água em espaços verdes: Jardins complexos vs relvados” – Maria Isabel Valín, Escola Superior Agraria, Instituto Politécnico Viana do Castelo (Portugal)

.“Gestão das florestas urbanas na perspetiva das cidades inteligentes, seguras, saudáveis, verdes e biofilicas” – Pedro Calaza Martínez, Research Centre for Landscape Architecture “Prof. Caldeira Cabral” (Espanha)

.“Definição de um modelo matemático compatível com o crescimento das árvores nas cidades” – António Ugidos Álvarez (Espanha)

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Primeiro painel

O arquitecto António Simão do município de Maputo,  responsável por infraestruturas e espaços verdes,  apresentou o plano de desenvolvimento da cidade. Um dos trabalhos que está a ser feito é a protecção costeira para mitigar a erosão destas zonas,  para além de áreas de lazer.  A circular de Maputo tem como objectivo criar uma maior acessibilidade e circulação automóvel.  O plano de requalificação da baixa da cidade que iniciou em 2014 pensa-se estar terminado em 2025.  Hoje a baixa da cidade está bastante caótica,  houve um crescimento de número de viaturas que circulam por toda a cidade.  Inspiradora,  organizada,  habitável,  segura são as palavras que se querem associadas à cidade .  A cidade tem o jardim botânico de Tunduro que se encontra em obras da responsabilidade da Vibeiras,  o parque desportivo e o o jardim Fortaleza o mais antigo da cidade são todos espaços que estão em renovação. 22 % da cidade será parques e jardins depois da implementação deste plano de requalificação. Corredores verdes na cidade estão a ser mantidos por concessão a empresas que têm painéis publicitários e responsabilizam-se a manter os jardins.

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Peter Scott, Manager of Urban Planning & Landscape Architecture Department, Khatib & Alami fez uma apresentação sobre como projectar de forma inteligente,  desta forma os resultados e sucesso do design pode ser medido no final. A fase de projecto é guiada pelas siglas C.R.E.A.T.E.S., Comunidade essencial,  um espaço de recreio e a socialização; Restaurar,  a importância de contextualizar o jardim; Enriquecer,  tem que adicionar algo mais ao local;  Activar,  incentivar o uso destes espaços tendo atenção às sensibilidades culturais;  Transportes e a sua ligação como  os parques e espaços verdes; Economia local é um elemento importante mas a maneira inteligente de projectar adapta-se a  qualquer budget e  Sustentabilidade é essencial para as gerações vindouras.  Colaboração de diferentes disciplinas,  técnicos ligados às novas tecnologias etc.  são essenciais para a criação de parques mais inteligentes.  Falar com as pessoas que iram usar este espaço é fundamental.

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O professor Paulo Farinha Marques apresentou o projecto de desenvolvimento do jardim silvestre da Faculdade de Ciências sociais da Universidade do Porto,  um espaço com plantas autóctones e de regeneração espontânea.  Esta apresentação foi quase uma aula em antropologia e a forma de como o ser humano se relaciona com o seu o meio ambiente. Realçou a importância das plantas autóctones versos as exóticas.  Grande parte deste espaço estava cheio de entulho,  houve um grande envolvimento da população estudantil. Um exemplo interessante que como com budgets quase inexistentes se consegue alcançar um espaço interessante,  com história e agradável de se estar.

O segundo painel contou com uma série de apresentações muito interessantes entre elas o projecto Horta do Saber,  um trabalho sobre uma série de hortas comunitárias mas não só e outras sobre gestão de espaços verdes e metodologias. 

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Um dia de apresentações muito interessantes, não se esqueça que poderá ler um resumo mais alargado dos trabalhos na próxima revista digital Tudo Sobre Jardins, número 66.

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