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Chelsea Fringe um festival de jardins alternativo

O Chelsea Fringe é um festival alternativo que  decorreu durante três semanas no mês de Maio e Junho, um pouco por toda a cidade de Londres. Depois do sucesso da primeira edição em 2012, no ano de 2013 o festival integrou uma série de instalações muito diversas, dos espaços comunitários, aos jardins públicos e diversos eventos hortícolas.

Este evento tem como base “propagar” a energia que se vive nesta altura do ano em Londres em redor dos jardins e da jardinagem e abrir a participação ao público em geral, sendo assim todas as pessoas podem mostrar os seus jardins ou participar de alguma maneira no festival. Independente do RHS Chelsea Flower Show, mas atuando com o seu apoio, as plantas invadem Londres espalham-se geograficamente, demograficamente e conceptualmente.

Com mais de 100 participações o ano passado que passaram por espaços recuperados a instalações artísticas, a liberdade para os participantes resulta em que quase tudo é aceite desde que seja legal, interessante e relacionado com jardins, paisagens e plantas.

 

Os participantes pagam uma taxa de 10 libras de registo, que pode ir até 25 libras para participações mais complexas, um conceito inovador e muito simples que deve inspirar outras cidades Europeias. Envolver a comunidade e criar um passeio turístico pelas várias participações, um pouco por toda a cidade, são os objetivos principais.

O festival foi fundado por Tim Richardson atual diretor que conta com a colaboração de uma equipa de voluntários.

Um exemplo de uma instalação que a revista Tudo Sobre Jardins foi visitar situa-se em Convent Garden, denominada de “The Avant Garden “ apresentada por Crabtree & Evelyn. Projetado por Emma Coleman esta instalação é inspirada na coleção de acessórios e fragrâncias inspiradas nos jardins da Crabtree & Evelyn , é demonstrada uma combinação de plantas de forma contemporânea e inovadora incentivando a interatividade com o visitante.

O jardim clássico de ervas aromáticas é a inspiração da designer, vegetação tradicional mas com uma combinação moderna. Informação sobre as plantas e o seu uso estão disponíveis na própria instalação.

Os materiais usados são basicamente a madeira de forma modular que dá a impressão que podemos conjugar à nossa medida ou à medida do espaço disponível. Aço corten é também empregue para criar alguns padrões que criam um contraste interessante com o rústico da madeira.

Emma Coleman declara que quis alcançar com esta instalação a excelência das plantações de um jardim do Chelsea Flower Show com a interatividade inerente ao facto de se estar num espaço público.

Em 2014 o festival irá decorrer de 17 de Maio a 8 de Junho.

Saiba mais em www.chelseafringe.com.

Artigo publicado na revista Tudo Sobre Jardins nº24.

 

The Chelsea Fringe 2013 from hy4videos on Vimeo.