Podem ser usados como pequenas sebes, em maciços, em contentores; alguns cultivares são pontos focais interessantes na altura da floração. Fora da floração a folhagem acinzentada de muitos cultivares fornece um elemento de cor interessante para combinar com outras cores. O seu aroma é muitas vezes o objectivo da sua colocação nos jardins, e as suas propriedades medicinais e aromáticas fazem com que seja quase indispensável em canteiros de plantas aromáticas. No Reino Unido são frequentemente utilizadas nos ‘knot gardens’, jardins em que se cria um entrelaçado com cordões desenhados com plantas.
Exigências
Solo
Clima
As espécies pertencentes às secções Lavandula e Stoechas toleram geadas e mesmo nevões não muito prolongados, desde que se faça a aclimatação. Isto significa que uma planta recém saída de uma estufa terá problemas em sobreviver a uma geada forte, no entanto sobreviverá sem problema se for progressivamente aclimatada ao frio, como acontece naturalmente na mudança das estações. As espécies da secção Dentata são mais sensíveis ao frio tolerando no entanto geadas moderadas. As espécies da secção Pterostoechas são sensíveis ao frio, sendo afectadas pelas geadas ou ventos gelados secos (geadas negras) e podendo facilmente morrer com geadas fortes.
Exposição
Todas as Lavandulas devem ser colocadas num local bem exposto ao sol, pois em locais sombrios terão crescimento e floração pobres e tempo de vida reduzido.
Manutenção
Fertilização
Rega
As Lavandulas são, no geral plantas tolerantes à seca suportando sem dificuldades os quentes e secos verões mediterrânicos, no entanto há que ter alguns cuidados quando as plantas não tiveram tempo para se estabelecer ou são cultivadas em vaso. Quando são plantadas em primaveras secas ou tardias devem ser regadas regularmente no verão até às primeiras chuvas de outono. Mesmo uma boa rega no verão mediterrânico não permite o bom estabelecimento da planta que só acontecerá com chuvas. Por outro lado deve haver cuidado em não regar demasiado, uma vez que a humidade e o calor são condições propícias ao desenvolvimento de doenças. Assim o ideal é plantar no outono ou no início da primavera, quando, em anos normais, ainda vai chover o suficiente para a planta se estabelecer no solo. As Lavandulas bem estabelecidas toleram secas severas como a que aconteceu em 2005, mesmo em solos secos, entrando naturalmente em dormência e portanto parando o crescimento. Quando cultivadas em vaso devem ser regadas, dependendo do tamanho da planta e do vaso, com frequência que pode ir até diariamente em períodos quentes e secos, quando as plantas estão bem desenvolvidas.
Doenças e pragas
Podem ser atacadas por fungos, vírus, micoplasmas, afídeos, lagartas e outros insectos pouco frequentes. Embora as pragas não sejam normalmente problema, a não ser que haja grandes desequilíbrios ecológicos ou excessos de fertilização, as doenças causadas por fungos podem surgir com alguma frequência quando as condições de solo ou exposição não são adequadas. Nestes casos o melhor é corrigir a causa do problema em vez de tratar a doença com químicos, uma vez que se não se corrigir a causa o problema voltará a aparecer. As plantas afectadas com alguma severidade devem ser arrancadas e queimadas para evitar o contágio, no entanto em ataques ligeiros uma poda resolve o problema.
O VIVEIRO DOS ROSMANINHOS é um viveiro de plantas mediterrânicas e resistentes à seca, para jardins com baixos gastos de água, estética e ecologicamente adaptados e harmoniosos. Pode saber mais em www.viveirodosrosmaninhos.com