Nativa, como todas as bromélias, das américas central e do Sul, é a que se encontra na natureza mais a norte da zona temperada dos Estados Unidos da América.
Tem no seu nome a referência a um líquen que à primeira vista se parece com ela, de nome “usnea” (barba de velho), sendo que a segunda parte da palavra – “oides”, designa “similar a”. O seu nome comum em inglês é spanish moss, dificilmente compreensível uma vez que nem é espanhol nem se trata de um musgo…
Tolera uma grande amplitude térmica, entre os 2 e os 40 graus centígrados, desde que, em especial nos extremos, esteja abrigada, arejada e com humidade ambiente. Estudos têm verificado o seu desaparecimento nas últimas décadas em locais com crescente poluição atmosférica, o que as torna num indicador de qualidade do ar. Na natureza, os seus longos tufos albergam pequenos répteis, morcegos e aves, estando mesmo descrita uma espécie de aranha – Pelegrina tillandsiae, que vive apenas na T. usneoides.
A manutenção desta espécie botânica epífita é extremamente fácil, basta pendurar os tufos, usando uma cinta de electricista ou arame plastificado (não colocar a planta em contacto directo com metal) e mantê-los húmidos, borrifando regularmente e ocasionalmente e submergindo o tufo em água durante cerca de 1 minuto (mais vezes no tempo quente, menos com o frio). Verifica-se que a planta está hidratada observando a mudança de cor de prateado para verde. Se estiverem bem tratadas, irão dar flor, muito pequena, de cor verde ou amarela. Esta flor exala um perfume suave durante a noite.
Espécies mais comuns: comum folha fina, comum folha média, comum folha grossa, “Curly” folha fina, “Curly” folha grossa.
( Mais informações relativas a esta ou a outras bromélias em: www.bromeliasdobrejo.com )
JORGE FREIXIAL é professor. Tem mais de 20 anos de experiência com Bromélias, sendo esta uma família botânica que fascina pela diversidade, pela adaptabilidade e pela beleza. Algumas espécies (guzmanias e vrieseas, em especial) podem-se encontrar à venda em muitos locais, mas poucos sabem como as tratar adequadamente, poucos sabem que elas podem ter vida longa e continuá-la através dos rebentos que produzem.
Autor de artigos e livros sobre Bromélias, formador em cursos e workshops sobre esta temática sendo também produtor.
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