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Vamos falar de Knot Garden

Formam-se com arbustos baixos que podem ter na sua origem desenhos surpreendentes.

Muito em voga no século XVI são jardins formais que se caracterizam por terem desenhos geométricos com sebes anãs sempre verdes que delimitam canteiros de plantas aromáticas. Estas duas componentes quando se combinam provocam contrastes de formas e cores.

A fazer de raiz:

1º passo:escolher a sua localização

Como este tipo de jardins são melhor apreciados visto de cima o ideal é tê-lo perto duma varanda ou janela, ou sobre um terreno inclinado, de modo a poder desfrutar do desenho. Deve ser um local solarengo e espaçoso.

2º passo: desenho e escolha das plantas

O desenho do motivo a implementar deve ser feito num papel e ser o mais simples possível.

As plantas devem ser baixas o buxo claro até porque formam contornos. São excelentes, as bérberis, o rosmaninho, a santolina, o tomilho, o issopo e a alfazema…ter em conta a cor, a forma das folhas , a sua textura e a necessidade de manutenção.

Rosmaninho

3º passo: delimitar toda a área que vai conter o motivo.

Usando farinha ou aparas de madeira marcam-se as linhas ao longo das quais se devem plantar as diversas plantas.

Tomilho

4º passo: plantações

Partindo do centro iniciar a plantação das sebes concluir uma fila antes de avançar para a seguinte.

As plantas devem ficar próximas para criar compactação.

Os espaços entre as sebes podem ser cobertos com cascalho, areão ou seixos, como alternativa encher com plantas aromáticas.

Termine delimitando o bordo exterior do canteiro com uma fila de plantas sempre muito próximas.

5º passo: rega e podas

As plantas devem ser bem regadas e as podas das sebes devem ser frequentes e regulares para manter a forma ordenada e compacta. Cortar sempre os ápices do novo crescimento.

Note: Mesmo com as condições mais favoráveis podes ser que algumas plantas não sobrevivam. Retire-a e preencha logo o espaço vazio com uma planta da mesma espécie.

Calendário:

 

 

Santolina

Livro:

Este livro sobre Knot Gardens e parterres está escrito a duas mãos. Uma primeira, conta história deste tipo de jardins enquanto se transforma do “nó curioso” dos tempos Tudor para os grandes layouts bordados do século XVII. A paisagem inglesa anulou padrões formais, mas que emergem novamente com o flamboyance do parterre vitoriano. Totalmente ilustrada a história alternativa do paisagismo inglês, uma história que abraça todas as artes decorativas. Os projetos usados na tecelagem, bordados, carpintaria, vidros, aparecem repetidas vezes nos jardins.

A segunda parte do livro leva a história para a prática. Dirigida ao jardineiro, mostra como o conceito de Knot Garden é ideal para aplicar hoje. As escolhas e as oportunidades são definidas com entusiasmo por um jardineiro experiente e prático que leva o leitor por todas as etapas. Desde o planeamento inicial, o design e a escolha das plantas até aos cuidados e manutenção.

Issopo