Presidente da Câmara, António da Silva Tiago, apela à compreensão da população: “Queremos uma Maia sustentável para gerações futuras. Atuamos com a certeza que estamos a fazer o melhor para os maiatos e para o planeta”.
Contudo, a aplicação destas medidas, mais ecológicas e amigas do ambiente, necessitam de uma maior compreensão por parte da população, pois são menos eficazes e eficientes relativamente à monda química. Para o edil, o caminho futuro passará pela sensibilização da população para encarar o crescimento natural das ervas. “É preciso ter coragem para encarar o futuro. Este controlo depende exclusivamente da ação do homem, com o recurso a meios mecânicos e utilização de substâncias que permitam atuar em profundidade (monda química). Ao retirar essa aplicação, é natural que o crescimento das ervas seja mais rápido pois as soluções mais ecológicas são também menos eficazes, atuando apenas a nível superficial.”
Acrescentando, “As ervas vão crescer mais? Sem dúvida. Mas mesmo com todos os inconvenientes que esta medida possa ter, acreditamos que este é o caminho. Queremos uma Maia sustentável para gerações futuras. Atuamos com a certeza que estamos a fazer o melhor para os maiatos e para o planeta”.
Desde setembro passado, os serviços públicos da Maia deixaram de usar glifosato, utilizado na monda química, para controle de infestantes nos arruamentos e jardins do concelho. A Câmara Municipal da Maia, responsável pela atuação nos jardins públicos, e a Maiambiente, responsável pela limpeza e manutenção dos arruamentos, estão fortemente empenhadas em encontrar soluções alternativas mais ecológicas, mas também eficazes, que permitam a limpeza dos locais públicos. Neste momento está já ser aplicada o corte mecânico e estão também a ser estudados os mecanismos para aplicação da monda térmica.
É de salientar que, até então, a monda química era utilizada pontualmente e com concentrações muito baixas, apenas em vias de comunicação públicas (passeios e arruamentos) de forma a garantir a eliminação das ervas daninhas, cumprindo sempre todas as obrigações legais e ambientais, sendo utilizados fitofármacos autorizados pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária para este efeito.
Um dos grandes problemas sentidos prende-se com a falta de controlo da vegetação por parte dos privados. Neste ponto, o município vai reforçar a sensibilização e apertar ainda mais o controlo para quem não cumprir a legislação.
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