Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves / Portal do Jardim
A autoridade científica da espécie é o botânico alemão Kurt Sprengel, tendo sido publicada em Systema Vegetabilium, editio decima sexta 3: 765. 1826.
A planta é originária da África do Sul, comum em lugares com abundância de água. Forma grandes extensões em deltas de rios, nas margens de lagos e outros lugares abundantes em água.
É usada como ornamental em outras zonas de clima temperado, devido às suas flores grandes e à facilidade com que se cultiva. sendo é muito vendido em floriculturas, e apreciado em jardins.
É tóxica, devido à presença de oxalato de cálcio.
No oeste da Austrália, é considerada uma espécie invasora que compromete a flora e a fauna locais. Na região, seu cultivo é proibido e, sua venda, punida com multa.
Foi introduzida como ornamental nas regiões subtropicais e temperadas da Europa incluindo Portugal, encontrando-se naturalizada em vastas regiões. Nos Açores e Madeira apresenta carácter invasor.
Espécie: Zantedeschia aethiopica
Descritor: (L.) Spreng.
Género: Zantedeschia
Família: Araceae
Ordem: Alismatales
Sub-classe: Alismatidae
Classe: Liliatae (Monocotyledoneae)
Sub-divisão: Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão: Spermatophyta
Tipo Fisionómico: Geófito
Distribuição Geral: Originária da África do S e naturalizada nos dois hemisférios
Nome(s) comum: Jarro-de-jardim; Jarro-das-noivas
Habitat/Ecologia: Bosques húmidos; Terrenos cultivados; Ruderal e Ornamental
Sinonimias: Calla aethiopica L.
Época Floração: Dezembro – Julho
Fonte / UTAD
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