“No seu conjunto é um dos três arvoredos do país que têm maiores dimensões, com uma interessante colecção dendrológica, destacando-se os exemplares de `Leptospermum laevigatum` (árvore-do-chá-australiana) e de `Sequoia sempervirens`”, disse à agência Lusa Rui Queiroz, da AFN.
“A classificação não trará grandes ajudas para o parque, mas irá trazer grandes responsabilidades aos seus responsáveis, sobretudo ao nível da preservação”, frisou.
De acordo com a AFN, a classificação de interesse público atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado.
“Se hoje já há uma preocupação muito grande com a preservação, requalificação e a protecção das espécies, a partir de agora aumenta essa nossa responsabilidade”, disse o presidente do Conselho de Administração da Fundação La Salette, Hermínio Loureiro.
A Fundação La Salette gere este parque – considerado o “ex-libris” de Oliveira de Azeméis -, cuja construção iniciou a 07 de Abril de 1909, tendo a planta sido executada pelo então director dos jardins municipais do Porto, Jerónimo Monteiro da Costa
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