O arvoredo, que se estende pelos 17 hectares do parque de La Sallette, é o 80º no país com esta classificação atribuída pela AFN, organismo dependente do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
“No seu conjunto é um dos três arvoredos do país que têm maiores dimensões, com uma interessante colecção dendrológica, destacando-se os exemplares de `Leptospermum laevigatum` (árvore-do-chá-australiana) e de `Sequoia sempervirens`”, disse à agência Lusa Rui Queiroz, da AFN.
“A classificação não trará grandes ajudas para o parque, mas irá trazer grandes responsabilidades aos seus responsáveis, sobretudo ao nível da preservação”, frisou.
De acordo com a AFN, a classificação de interesse público atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado.
“Se hoje já há uma preocupação muito grande com a preservação, requalificação e a protecção das espécies, a partir de agora aumenta essa nossa responsabilidade”, disse o presidente do Conselho de Administração da Fundação La Salette, Hermínio Loureiro.
A Fundação La Salette gere este parque – considerado o “ex-libris” de Oliveira de Azeméis -, cuja construção iniciou a 07 de Abril de 1909, tendo a planta sido executada pelo então director dos jardins municipais do Porto, Jerónimo Monteiro da Costa
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Este facto é motivo de orgulho para todos os oliveirenses, pois trata-se de um “pulmão” às portas da cidade”.
Porém, há um aspecto de extrema importância e que deveria ser esclarecido na notícia e não o foi. Este parque foi criado e só cresceu e se desenvolveu graças ao empenho e sacrifício de dezenas de oliveirenses que o fizeram em tempos de “vacas magras”, dedicando o seu tempo e sacrifício em prol da comunidade, sem esperar qualquer “louro”. Mais tarde, foi constituída a associação “Os Amigos do Parque” que foi “substituída pela Fundação La-salete que foi criada somente há pouco mais de 4 anos. Esta, apesar de ter merecido um largo apoio partidário e de de ter usufruído de condições financeiras que nunca estiveram à disposição dos anteriores responsáveis, não soube integrar e “acarinhar” os representantes da associação “Os Amigos do Parque” pelo que se pode dizer que terá contribuído para a sua “extinção”.
Por isso, a nota deveria ser corrigida no sentido de dar o devido destaque ao papel dos muitos oliveirenses que tiveram a visão e o rasgo de criar e desenvolver este magnífico Parque sem estar à espera dos holofotes que agora os representantes da FLS parecem querer virar para si.