Variam de acordo com tamanho, textura e doçura
Frutos de cascas fina e polpa carnuda com sabor a uva possuem tamanhos entre um bago de uva e de uma ameixa.
Pode ser uma trepadeira decorativa de grande longevidade e no Verão tem flores brancas. De folha perene os frutos acontecem entre o final do Verão e início do Outono. Requer sol direto, 6 horas diárias, para uma maturação completa e solo rico e bem drenado. A planta pode chegar até aos 90 cm de largura e os 9m de altura.
Os ramos precisam de ser atados a estacas. Para dar frutos devem cultivar-se próximas plantas masculinas e femininas e só estas produzem frutos.
Os kiwis de casca peluda são adequados para climas quentes enquanto os de cascas lisa são mais rústicos. Os kiwis de casca lisa comem-se inteiros. Não são tão usuais entre nós sendo o mais comum a variedade Hayward tipo delicado – fruto castanho avermelhado, peludo, de calibre médio, polpa verde-claro e é doce.
Evite amachucar os frutos enquanto estão na planta. Um trauma pode estimular a produção de etileno que os fará amolecer. Até um ano de idade os quivis necessitam de podas regulares. Podar no Verão e no Inverno até 35 cm dos ramos de modo a deixar passar a luz suficiente para projetar sombra no solo.
Na Primavera é tempo de plantação. As plantas jovens dão-se bem assim que o terreno aquecer. Como é planta trepadeira coloque-a junto de uma grade e regue com abundância. Cubra as variedades delicadas com temperatura mais baixa e fertilize todos os meses.
Deixe amadurecer os frutos e colha-os quando estiverem moles. Os rústicos cortados com tesoura e os delicados apanhados à mão.
No Verão é tempo de podar os rebentos mais enredados e danificados na planta feminina. Na planta masculina cortar os ramos floríferos após a floração, até mesmo no final de Verão se necessário e fertilize todos os meses. No Inverno novamente após as primeira geadas podar os ramos secos da planta feminina bem como todos os que tenham frutificado dois anos seguidos.
Como é uma fruta rica em fibras, o kiwi facilitar o movimento do intestino e atua como um laxante natural. Melhora a função respiratória em pessoas com asma, pois é rico em vitamina C, devendo-se comer de 1 a 2 vezes por semana. Regula a pressão arterial, diminui a retenção de líquidos e o risco de ataque cardíaco, porque além de ser rico em água, que favorece a eliminação do excesso de líquido pela urina, também é uma fruta rica em potássio e outros minerais, que ajudam a manter a pressão controlada. Reduz o colesterol, devido ao seu teor em fibras e antioxidantes, que faz com que a fruta tenha uma ação redutora de gorduras.
Fonte de magnésio, proteínas e vitaminas A, E e B6.
O género Actinidia, no qual a planta do kiwi se insere, é originário da Ásia onde tem uma grande dispersão geográfica na zona oriental, estando presente desde zonas tropicais até regiões temperadas, com 50°N de latitude. No entanto, grande parte das espécies deste género são originárias da China, nomeadamente dos bosques e vales do rio Yang-Tsé-Kiang e das províncias de Yunnan, Hupeh, Chikiang e Szechwam. A variedade de kiwi mais cultivada atualmente em Portugal é proveniente de uma espécie originária no interior da China, entre 25°N e 35°N de latitude, nas margens do rio Yang-Tsé-Kiang. O kiwi, apesar de ser uma espécie autóctone da China, foi internacionalizado pela Nova Zelândia, no início do século XX. Contudo, só na última metade do século XX é que se verificou uma grande expansão da cultura. Atualmente o kiwi é um fruto cultivado em ambos os hemisférios, obtendo-se frutos de outubro a novembro no Hemisfério Norte e de abril a junho no Hemisfério Sul. A China continua a ser o país com maior produção mundial de kiwis. Segundo dados da FAO, relativos ao ano de 2014, a China produziu cerca de 53% da produção mundial, seguindo-se a Itália e a Nova Zelândia com 15 e 12 % da produção mundial, respetivamente. Em Portugal, o cultivo de kiwis tem tido um grande crescimento em termos de área e de produtividade, apresentando atualmente valores médios de produtividade que rondam as 12 ton/ha. Este valor está abaixo da produtividade média mundial que é de cerca de 15 ton/ha e ainda mais abaixo dos valores verificados na Nova Zelândia, onde se registam valores de produtividade média de 34 ton/ ha
Fonte: Manual Boas Práticas para Culturas Emergentes/Ajap
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