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Cânhamo (Cannabis sativa) Morácea

O cânhamo é uma das grandes relíquias do reino vegetal. É uma das plantas com um espetro maior de utilizações que se conhece: desde o fabrico de fibras utilizado para confecionar roupas resistentes, velas e cordas para barcos, papel, casas acessórios, produtos de cosmética, alimentação, medicina. O pedaço de têxtil mais antigo que se conhece é feito de cânhamo e está datado de 8000 a.C.

Ao longo de toda a história tem sofrido perseguições determinadas por interesses essencialmente económicos manipulados pelas grandes multinacionais como DUPONT a quem nunca interessou que o cânhamo fosse legalizado pois este estaria a competir abertamente com o algodão que necessitava dos fertilizantes químicos e adubos que eles produziam. Iria também tirar o lugar ao nylon que esta empresa (uma das mais diabolicamente poderosas e perigosas do planeta) conseguiu patentear em 1937, proibindo ao mesmo tempo o cânhamo que era e continua a ser uma das plantas mais amigas do ambiente. Mas sustentabilidade e Dupont são palavras que nunca combinaram bem.

As sementes de cânhamo são uma das maiores fontes de proteínas vegetais, rica em vitaminas e minerais como o ferro, zinco, magnésio, fósforo, enxofre, potássio, cálcio, etc. são ricas em ómegas 3, 6 e 9, ácido linoleico e gamalinoleico, flexibilizando as artérias, ajudando assim no combate ao colesterol e prevenindo problemas cardiovasculares. Melhora o estado da pele e estimula o crescimento das unhas e do cabelo. Útil no tratamento de artrite, reumatismo e estados inflamatórios (entre eles o glaucoma). Baixa o colesterol e a tensão arterial. Combate as náuseas causadas pela quimioterapia.

Existem no mercado muitos produtos fabricados com sementes de cânhamo desde o óleo, aos bolos e bolachas, chocolates, pão etc.

Na cosmética é também utilizado em champôs e cremes antirrugas e hidratantes da pele.