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SUGESTÃO: Congresso Internacional Jardins do Mundo (9-12 Maio – Funchal)

[img]https://www.portaldojardim.com/artigos/empresas/jardinsmundo210407/abertura.jpg[/img] 

[i]Foto: Portal do Jardim[/i]

O Portal do Jardim tem vindo a acompanhar a preparação de um evento à escala mundial, que terá lugar no Funchal nos próximos dias 9 a 12 de Maio: O Congresso Internacional Jardins do Mundo – uma iniciativa que reunirá académicos e investigadores de todo o Mundo para debater os jardins, como elemento sóciocultural, histórico e filosófico.

[b]As Quatro Áreas de Foco Temático[/b]

«o jardim privado e a implícita prática de jardinagem ganha uma importância na sociedade portuguesa que não lhe conhecíamos»
[b]Luís Vicente Baptista[/b]

Em primeiro lugar, numa perspectiva mais técnica teremos [b]«RAÍZES, FOLHAS E FLORES: GEOGRAFIA E BOTÂNICA DOS JARDINS»[/b], que contará com intervenções entituladas, por exemplo, «Jardinar e jardinagens: territórios e práticas lúdicas» por Luís Baptista (Universidade Nova de Lisboa); «Os Schrebergärten alemães» por Teresa Pinheiro (Universidade de Chemnitz – Alemanha) ou ainda «A essência do jardim» por Aurora Carapinha (Universidade de Évora).

«o jardim tem vindo a substituir-se como «tipo-ideal» ao conceito de Natureza primeva e intocada pelo homem (Wilderness), que prevaleceu num período inicial, sobretudo nos países anglo-saxónicos.»
[b]Viriato Soromenho Marques[/b]

O rumo temático do congresso dirige-se depois para as tecnologias e arquitectura [b]«A CONSTRUÇÃO DOS JARDINS: ARQUITECTURA E TECNOLOGIAS»[/b]. Destacamos aqui as intervenções «Jardins, Arquitectura e Ordenamento» por Gonçalo Ribeiro Telles e «O Jardim como representação nas utopia(s) ecológica(s)» por Viriato Soromenho Marques. Terão lugar ainda, por exemplo, «Jardim da Regaleira e o arquétipo da Ilha dos Amores» por João Cruz-Alvez e «Jardins jesuíticos: a busca do Edén e outros modelos de jardinaria religiosa» por Javier Delgado Echevarria da Universidade de Saragoça.

«Se na sua primordialidade edénica o jardim é apenas natureza e dom divino, o pecado original transforma-o em espaço de construção e obra de arte. O homem deixa de ser aquele a quem foi confiada a tarefa de cuidar e usufruir do jardim e começa a ser aquele que há-de ter o jardim que ele mesmo for capaz de construir. De jardineiro que era passou então a arquitecto.»
[b]Luís Machado de Abreu[/b]

O terceira área temática centra-se principalmente na estética e na História: [b]«OS JARDINS E A BELEZA: DA ARTE AO PATRIMÓNIO»[/b]. Aqui destacamos as intervenções de Luís Filipe Barreto (Centro Científico e Cultural de Macau / Universidade de Lisboa) e de Vítor Serrão (Instituto de História de Arte – Universidade de Lisboa), «Jardins asiáticos e representações europeias» e «Imagem do Jardim na Pintura durante a Idade Moderna», respectivamente. Luís Machado de Abreu (Universidade de Aveiro) falará sobre «O Jardim: entre a Natureza e a Arte» e David Pinto Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) sobre «O jardim medieval».

Finalmente, a quarta área liga a física do Jardim à sua metafísica e área filosófica. O Jardim é aqui visto também como algo transcendental e simbólico – [b]«DO JARDIM AO PARAÍSO: UM IMAGINÁRIO (QUASE) TOTAL»[/b]. De destacar a intervenção de Eduardo Lourenço, «Jardins e Cultura», bem como «O Jardim ideal dos Ameríndios» por Valmir Muraro (Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil) ou ainda «“Jardins” e “Selvas” no pensamento social e político» por Mendo Castro Henriques (Universidade Católica Portuguesa).

Fica assim o leitor com uma ideia dos vários rumos que tomarão as intervenções dos congressistas e encorajamos vivamente a que participem nesta iniciativa, indo ao Funchal nos próximos dias 9 a 12 de Maio.

Esteja atento ao Portal do Jardim, onde será publicada também uma cobertura detalhada deste congresso, para aqueles que não tiverem oportunidade de estar presentes.

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