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Um jardim que nos leva ao Tejo

Uma espécie de jardim suspenso entre a zona do museu de arte antiga e o rio, através de uma plataforma que passaria por cima da Avenida de 24 de Julho e da linha do comboio, ultrapassando os obstáculos que hoje nos separam do Tejo. E um pólo cultural, em torno do mais importante museu nacional, mas com dois novos equipamentos, que hoje não existem: um museu da Cruz Vermelha e outro com a obra do pintor Almada Negreiros é o projecto do Arquitecto Pedro Ressano Garcia, cuja ideia, Plataforma Tejo, recebeu o Prémio Pancho Guedes da Fundação Serra Henriques, e acaba de ser editada em livro, Plataforma Tejo – O regresso ao rio (à venda apenas na livraria A+A, na Ordem dos Arquitectos).

Para este trabalho o Arq. Pedro Ressano Garcia foi ao passado para (e esse foi o objecto de estudo da sua tese de doutoramento) perceber a história da frente ribeirinha e de como a cidade foi mudando – sobretudo como mudou profundamente com a construção do porto industrial. “Orientei esta investigação como um detective que vai recolhendo “provas” com vista a desvendar o mistério”, explica na introdução do livro. Enfiou-se nos arquivos e tentou reunir material que estava disperso entre a Câmara Municipal de Lisboa, os ministérios, a Administração do Porto, bibliotecas, museus, o Gabinete de Estudos Olisiponenses.

“Descobri que a primeira vez que se fez um mapa da grande Lisboa [1727], o desenho maior que encontrei está centrado na frente ribeirinha, na linha da costa. Isso despertou-me imenso interesse em perceber afinal o que é esta linha”, conta ao Cidades.

Fonte: Público

Imagem: OA

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