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Horta Vertical Minigarden no complexo dos Coruchéus

No bairro de Alvalade, em pleno coração de Lisboa, existe agora uma nova horta vertical ao dispor da comunidade.

A horta vertical dos Coruchéus está instalada na área do jardim de acesso condicionado do complexo cultural dos Coruchéus, um espaço público integrado no bairro de Alvalade, construído nos finais dos anos 60.

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Este pólo cultural da cidade de Lisboa é composto por uma biblioteca municipal, 50 ateliers ocupados por artistas plásticos, atribuídos em concurso público, a Galeria Quadrum (que tem uma programação regular de exposições) e a sede das galerias municipais, atualmente integradas na EGEAC.

O espaço exterior contém um jardim, com uma área de acesso livre e outra, de menor dimensão, de acesso mais condicionado. Foi aqui que as Galerias Municipais da EGEAC decidiram instalar a horta vertical Minigarden, num muro branco, junto a um relvado com três choupos e a um lago com peixes vermelhos, nas traseiras da Galeria Quadrum, cujas paredes envidraçadas permitem a visibilidade da horta a partir do seu interior.

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A Horta Vertical destina-se a ser frequentada ( na modalidade de recolha/ plantação ou sementeira) pelos artistas dos ateliers e vizinhos dos Coruchéus. Através de programas e actividades, articuladas com as instituições locais do bairro, como as escolas e a academia senior, a horta vertical acolhe pessoas de todas as idades.

“Pensou-se para este espaço, um lugar vivo e dinâmico, de fazer permanente, que pudesse funcionar como um mural oferecido à comunidade”, afirma Helena Tavares – responsável pela horta vertical. “A sua verticalidade adequa-se perfeitamente ao desenho arquitectónico destes edifícios, caso único da cidade de Lisboa.”

A instalação foi feita com módulos de Minigarden Vertical e conta com rega e nutrição automatizadas.

As crianças tiveram um papel de relevo na plantação da horta, mostrando grande entusiasmo com esta atividade.

Segundo os responsáveis por este projecto, “a aceitação das crianças, ao cuidar da horta, através de plantações ou recolha de ervas aromáticas, alfaces, etc… para as suas refeições foi esplêndida!”

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Inicialmente foram plantadas a maior variedade possível de plantas comestíveis (apelando ao lado didático) que, pelas suas características, se adequassem a este modo de produção e localização: dezenas de ervas aromáticas, alfaces, rúcula, agrião, nabo, rabanete, beterraba, couves, amores-perfeitos, cravos túnicos, pimentos, morangos, tomate cereja, etc…

“Grande parte das crianças que vivem nas cidades não têm contacto com estes gestos simples e desconhecem a configuração e os nomes daquilo que encontram nos seus pratos ou na secção de verduras do supermercado…” realça Helena Tavares.

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1 Comments

  1. Luisa Mendes 20 de Julho de 2015

    Excelente ideia e porque não hortas para as crianças em muitos outros locais? É muito importante responsabilizar não é só o acto de plantar ou semear que é importante, a planta tem que ser acompanhadas no dia a dia e, em altura de férias, há que fazer escalas para que nunca fiquem sozinhas.

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