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Investigadores Portugueses Comprovam Efeitos Terapêuticos em Plantas Medicinais de São Tomé

[url=https://www.portaldojardim.com/artigos/noticias250608/abertura.jpg][img align=right]https://www.portaldojardim.com/artigos/noticias250608/thumbs/abertura.jpg[/img][/url]O livro “Estudo Etnofarmacológico de Plantas Medicinais de S. Tomé e Príncipe”, que foi apresentado ontem no Jardim Botânico Tropical, em Lisboa, pela coordenadora da equipa, Prof. Maria do Céu Madureira, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz fala-nos dos efeitos terapêuticos de plantas provenientes destas ilhas.

“Os resultados do estudo comprovam a veracidade da utilização empírica e o potencial farmacêutico dessas plantas”, disse a investigadora. Entre as plantas em causa, cujas características químicas e farmacológicas estudou, Maria do Céu Madureira destacou a [i]Tithonia diversifolia[/i], chamada localmente girassol (“parecida com o girassol mas muito mais pequena”), com comprovada actividade anti-malárica. “As preparações tradicionais consistem em infusões, decocções ou macerações aquosas de cascas ou raízes deixadas numa garrafa de um dia para o outro”, referiu. “Podem também fazer macerações com bebidas alcoólicas, como aguardente ou vinho de palma, e há casos de misturas complexas em que chegam a juntar três, quatro ou cinco plantas” – acrescentou.

Este trabalho insere-se no Projecto Pagué (“Papagaio” em português e o nome de um distrito da ilha de Príncipe), que consiste na recolha e investigação etnofarmacológica de plantas medicinais por farmacêuticos e botânicos portugueses com a colaboração do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe.

Os dados recolhidos nesta obra resultaram de um trabalho de três anos iniciado em 2002 por um primeiro grupo de jovens investigadores farmacêuticos (Ana Fernandes, António Gonçalves, Cátia Fernandes, Carlos Catalão, Jaime Atalaia, Jorge Vieira e Verónica Gaspar) e que foi financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, estando um segundo grupo, ainda sem financiamento, a trabalhar desde 2005 no estudo de mais 80 espécies de plantas recolhidas nas ilhas.

O objectivo do livro é contribuir para a resolução de problemas de Saúde específicos de S. Tomé e Príncipe e de outros países em desenvolvimento, incentivando a criação de riqueza através do aproveitamento racional dos recursos locais em plantas medicinais.

Fonte: Lusa/RTP

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