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Évora – Jardim Quinhentista aberto ao Público.

Em pleno centro histórico de Évora, classificado como Património da Humanidade, existe um jardim, considerado “absolutamente único”, que permite aos visitantes uma viagem pela cultura palaciana do início do século XVI. 

Trata-se do Jardim das Casas Pintadas, propriedade da Fundação Eugénio de Almeida, que abriu na última semana ao público, após a conclusão da primeira fase do projecto de recuperação e valorização. Apontado como emblemático da cultura cortesã quinhentista, o espaço, localizado junto ao Templo Romano da cidade, ostenta uma galeria decorada com um conjunto de frescos.

“Foi uma época riquíssima, não só na arte religiosa, mas também na cultura palaciana”, explicou à agência Lusa o director do Museu de Évora, Joaquim Caetano, que investigou o passado do espaço.

No final do século XVI ou início do século XVII, o jardim foi integrado no conjunto arquitectónico do Palácio da Inquisição, na acrópole de Évora.

Segundo o presidente da Fundação Eugénio de Almeida, cónego Eduardo Pereira da Silva, as obras de recuperação permitiram “criar condições para se circular no espaço de uma forma mais agradável” e para se “apreciar as pinturas do jardim”.

Apontado como exemplar único em Portugal de pintura mural palaciana da segunda metade do século XVI, o espaço está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1950.

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