Charles Darwin viveu cercado de flores desde sempre. Estudou-as, começando por anotar as datas e horas a que floresciam as peónias no jardim de casa dos seus pais. Ao longo da sua vida, rodeou-se de flores e foi conduzindo experiências com as mesmas, tendo no entanto concluído, a dada altura, que a sua evolução era um “mistério abominável”.
Darwin, constatou por ele mesmo o enorme sucesso que as flores tinham na natureza. Delas provém a maior parte dos alimentos vegetais consumidos pelos humanos, como o milho, o trigo e o arroz. Impressionam também pela diversidade de formas e cores e pela dificuldade em perceber como terão evoluído.
Graças a novas técnicas de pesquisa, e através de estudos de ADN de fosseis, os cientistas concluem que, à semelhança de órgãos como os braços, no ser humano, as flores evoluíram reciclando genes antigos, para se adequarem à realização de novas tarefas.
Ao longo dos milhares de anos de evolução, as flores deixaram de poder ser identificadas por linhagem. Neste momento, as mais antigas sobreviventes são a Amborella, a estrela de anis e os nenúfares.
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