O Jardim do Arco do Cego pode ser considerado exemplar face aos grandes desafios urbanos do Século XXI em termos de mobilidade. Toda a área se apresenta plana e contínua, não existindo sequer descontinuidades entre as vias e o relvado. Os caminhos são amplos, planos e com piso regularizado, sendo possível a circulação em cadeira de rodas nas vias principais. A implementação deste novo espaço representou uma requalificação das infraestruturas anteriormente destinadas ao terminal rodoviário de Autocarros (agora em Sete Rios) e obedeceu a duas fases muito claras, estando concluída a primeira. A primeira área, em pleno desenvolvimento em termos de flora apresenta um elevado número de utilizadores e corresponde a um espaço com cerca de 1 hectare, desafogado e plano, de acesso livre, rodeado por conjuntos de sebes arbustivas, circundadas por muros baixos. Foi mantida a contenção do espaço, de acordo com a tipologia do quarteirão existente. A segunda fase, corresponde à criação do Museu do Transporte da cidade de Lisboa dentro da estrutura principal da gare.
Localização: Limitado pelas ruas: Avenida Duque d`Ávila a Sul; a Rua de Dona Filipa de Vilhena a Este, a Av. João Crisóstomo a Norte e a Av. dos Defensores de Chaves a Oeste.
Freguesia: Nossa Senhora de Fátima
Área: 1ha
Equipamentos: Bebedouros, Bancos clássicos, Bancos de design (em pedra)
Fauna: Relativamente aos mamíferos, o Jardim do Arco Cego ainda não dispõe de abrigos suficientemente desenvolvidos, no entanto poderão de futuro fixar-se espécies como o Rato-do-campo (Mus musculus), que se esconde nos infinitos recantos de um subsolo característico de um jardim com muros e sebes, observando-se já o Morcego-anão (Pipistrellus pipistrellus), que se abriga nas árvores circundantes (ruas e avenidas próximas) e sótãos dos edifícios muito próximos. O jardim merece ainda algum destaque pela eventual fixação futura de répteis, uma vez que as áreas ensolaradas e os muros favorecem a sua sobrevivência.
Flora: Existe uma relativa diversidade vegetal (ainda em fase de desenvolvimento/crescimento, dominando o extracto herbáceo e arbustivo (relva e plantas de flor e aromáticas). Em termos de árvores, ainda muito jovens, desenvolvem-se rapidamente os Choupos-brancos (Populus alba) e as Olaias (Cercis siliquastrum). Como espécie arbórea mais emblemática, nesta primeira fase de desenvolvimento, destaca-se a Palmeira-das-canarárias (Phoenix canariensis).
Património Edificado e Artístico: Cobertura da gare/terminal. Estrutura original, em ferro forjado, da cobertura da antiga gare do terminal rodoviário
Horário: Aberto 24h
Acessibilidades: Autocarros (Carris): 16, 718, 720, 22, 726, 742, 767, 107, 203 rede da madrugada.; Metropolitano: Linha Amarela (Saldanha)
Fonte::CML
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Pela segunda vez (alguém apagou o meu comentário anterior…): não se trata de Populus alba, mas sim de Populus nigra ou canadensis