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09H00 Digby White, CEO World Urban Parks (WUP) (Austrália)

09H30 José Arrieta, Diretor Vivirlosparques e Tatiana Restrepo, Subdiretora Vivirlosparques, Associação Espanhola de Parques e Jardins Públicos (AEPJP) – “Vivirlosparques “Vivirlosparques- ferramenta inteligente para a construção da Rede de Parques e Jardins” (Espanha)

10H00 Samy da Agência para o Desenvolvimento da Lagoa Marchica (Marrocos)

10H30 Pausa para café

10H50 Comunicações

.“A estratégia de recuperação e reabilitação Manuel Street Park, Johannesburg” – Emmanuel Maphorogo, Johannesburg City Parks and Zoo (África do Sul)

.“Parque da Cidade – do ponto de vista da vegetação, Brasília”- Eliete de Pinho Araujo, UniCEUB – Centro Universitário de Brasília (Brasil)

.“O Desenho de espaços verdes inteligentes: aplicação de Indicadores de Desempenho das Árvores” – Laura Roldão Costa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal)

.“Sistema de recolha de águas pluviais nos Mercados, cidade de Whittlesea, Melbourne” – Stephen Comben, City of Whittlesea (Austrália)

.“Parque Patrimonial – O Castro de São Miguel-o-Anjo” – Isabel Couto , Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Portugal)

.“Avaliação da percepção da paisagem das lagoas da veiga de Chaves” – André Nascimento, CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos Universidade do Porto (Portugal)

.“Praça das Gerações” – Luisa Padrão, UniCEUB – Centro Universitário de Brasília (Brasil)

.“Plano para a gestão das estruturas azuis e verdes na cidade de Bergen” – Sissel Lerum, Green Agency from Municipality of Bergen (Noruega)

.“A gestão operacional para a prevenção de desastres naturais nos parques da cidade de Tóquio”- Mr. Toshikazu Uesugi and Mr. Takumi Hosokawa, Tokyo Metropolitan Park Association (Japão)

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Primeiro painel

O World Urban Parks  chief executive,  Digby White, explicou em que é consiste esta nova organização com apenas 3 dias de existência,  que será a partir de agora  a representante de parques urbanos com especial atenção de espaços recreativos em localizações urbanizadas.  Para complementar a organização responsável pelos parques naturais e reservas ecológicas que já existe. Rede de parques,  benefícios económicos de parques e espaços verdes,  rede de especialistas para troca de experiências  e uma só voz global são os quatro objectivos desta organização. Está provado que um meio urbanizado onde existe espaços verdes em abundância influência as suas comunidades de forma positiva. A World Parks Academy tem dois tipos de certificações para profissionais em conjunto com a universidade de Indiana,  Estados Unidos da América, esta é apenas uma das vantagens da organização entre outras.

José Arrieta,  da Associação Espanhola de Parques e Jardins Públicos explicou que esta organização tem como objectivo promover as actividades dos jardins públicos,  falou da revista Parjap,  o guia flora ornamental e outros guias técnicos para profissionais. Entre eventos,  congressos,  prémios anuais para profissionais do sector, workshops esta associação tenta com estas ferramentas dinamizar esta área e promover a troca de conhecimentos técnicos. Foi criada uma plataforma para parques e jardins urbanos para troca de informação técnica e não só,  resolução de problemas comuns,  troca de experiências etc. Foi criada ainda uma plataforma online com visitas virtuais aos parques e jardins espanhóis,  tem ainda uma versão mobile para se poder ter acesso a informação extra quando visitamos estes lugares.

Sr.  Samy de Marrocos,  veio apresentar o projecto de desenvolvimento da lagoa de Marchica,  um espaço com mais de 11,5 hectares de área,  classificada como um local importante de biodiversidade.  A lagoa esteve muitos anos abandonada tendo-se tornando um depositário de lixo da população local. Em 2008 foram iniciados os trabalhos de recuperação da lagoa com o objectivo também se tornar um local de eco turismo com uma série de projectos paralelos para dinamizar a economia local.  Todos os trabalhos de limpeza foram feitos cuidadosamente sem maquinaria pesada para não provocar danos na lagoa,  mais de 3500 toneladas foram recolhidas e cerca de 650 postos de trabalho criados durante o processo de limpeza. Foi também implementado um sistema de esgotos e tratamento de resíduos,  a água que saí daqui é usada para irrigar campos de golfe por exemplo. Flamingos e golfinhos voltaram à lagoa,  um sinal de que a  natureza e a biodiversidade estão a voltar ao local, a pesca foi outra actividade que agora é novamente possível. Um modelo de desenvolvimento com a comunidade,  a limpeza já terminou começa agora a fase de desenvolvimento.

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“A estratégia de recuperação e reabilitação Manuel Street Park, Johannesburg” – Emmanuel Maphorogo, Johannesburg City Parks and Zoo (África do Sul)

Segundo painel

O projecto de Manuel Park em Joanesburgo apresentado por Emmanuel Maphorogo expôs a  série de factores que tiveram que ultrapassar neste lugar,  nomeadamente o impacto das minas no parque, um espaço muito contaminado com metais pesados havendo zonas onde nada cresce.  Este estudo apresenta uma série de soluções para o tratamento e recuperação do parque. Foram feitos uma série de estudos ao solo,  à água,  qualidade do ar etc. e foram ainda estudadas as plantas que se adaptariam melhor ao solo poluído. O trabalho muito interessante que mostra como é possível recuperar zonas com índices elevados de poluição.

Eliete de Pinho Araujo de Brasília veio apresentar o trabalho do parque Sarah Kubichthe,  parque desenhado por Burle Marx que sofreu algumas adaptações. O projecto utiliza plantas nativas,  foram utilizadas cerca de 200 espécies de plantas no parque, o uso deste tipo de vegetação incentiva a fauna local,  foram contabilizados uma variedade de mais de 120 espécies de pássaro.

Apresentação do projecto do Parque Patrimonial de Castro São Miguel dos Anjos,  feito por Isabel Couto, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Portugal) concelho de Vila Nova de Famalicão,  um parque feito para a comunidade local tirando partido das vistas privilegiadas e alargando também o percurso de ciclovias já existente na cidade.

.“O Desenho de espaços verdes inteligentes: aplicação de Indicadores de Desempenho das Árvores” - Laura Roldão Costa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal)

.“O Desenho de espaços verdes inteligentes: aplicação de Indicadores de Desempenho das Árvores” – Laura Roldão Costa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal)

Sissel Lerum da cidade de Bergen na Noruega apresentou o plano de estruturas azuis e verdes na cidade de Bergen,  o objectivo deste plano foi o de não só fazer o levantamento destas estruturas como mantê-las e preservar como melhor. Uma rede de passeios para caminhadas,  espaços calmos para relaxar  tendo em consideração o envelhecimento da população.

Associação de Parques Metropolitanos de Tokyo que fez uma apresentação sobre as medidas que estão a ser aplicadas nos parques em caso de terramotos,  um evento comum da região principalmente em Tokyo.  Planos de salvamento e evacuação destes espaços,  zonas de aterragem de helicópteros,  acesso de veículos da polícia e bombeiros estas zonas estão visivelmente identificadas. As áreas de evacuação estão localizadas em grandes espaços verdes,  em caso de terramoto é para aqui que as pessoas são dirigidas,  várias testes são feitos também com a população local assim como palestras informativas e a importância do parque verde em caso deste fenómeno natural aconteça.

 

Um dia de apresentações muito interessantes,  não se esqueça que poderá ler um resumo mais alargado dos trabalhos na próxima revista digital Tudo Sobre Jardins,  número 66.

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