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EFSA e cientistas desenvolvem modelo para proteção das abelhas melíferas a nível europeu

O projeto ApisRAM, que pretende validar um modelo de avaliação de risco para colónias de abelhas melíferas a nível europeu reúne, em Coimbra, de 22 a 24 de janeiro, especialistas da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla original em inglês) e investigadores do Brasil, Dinamarca, França, Irlanda, Itália e Portugal.
Este modelo “permitirá prever o estado de saúde das colónias de abelhas adotando uma abordagem holística ao problema, integrando não apenas informação sanitária sobre as colónias (por exemplo, incidência de varroa e outras doenças) e efeitos derivados da exposição a pesticidas, mas também a influência da composição e gestão da paisagem (essencialmente ao nível de práticas agrícolas e disponibilidade de recursos florais)”, explica José Paulo Sousa, coordenador da equipa portuguesa que é composta por sete investigadores do Centro de Ecologia Funcional (Centre for Functional Ecology – Science for People & the Planet) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
A solução desenvolvida no âmbito do ApisRAM será utilizada pela EFSA, que financia o projeto, e pelos diferentes países europeus, «não só na avaliação de risco de pesticidas para abelhas, mas também por outras agências (por exemplo, DG AGRI e DG ENV) como ferramenta de gestão do território, permitindo a tomada de decisões sobre as práticas de gestão ao nível da paisagem para minimizar o risco para estes polinizadores» refere o também docente do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC.
A reunião, que serve para definir as metodologias de monitorização em campo e em laboratório a executar durante os próximos dois anos, tem lugar no Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e inclui visitas aos locais de estudo em Portugal (nos dias 23 e 24).

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