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Os meus Jardins: Jardim Casa das Fidalgas

Santar Vila Jardim é um Projeto único em Portugal, teve o contributo do “Jardineiro” Fernando Caruncho como gosta de dizer de si próprio, poeta e filósofo que se encantou com a Vila de Santar e introduziu um cunho pessoal, mas sempre com o maior respeito pela paisagem vinhateira existente desde há séculos. Com a sua orientação foram definidas estratégias de intervenção para promover ligações entre os diversos espaços.

Texto: Luísa Mendes Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

O Jardim Casa das Fidalgas é um dos espaços verdes que pode visitar em Santar-Vila-Jardim. Passando o Portão encontra-se um terreiro que liga a uma enorme alameda com exemplares notáveis de carvalho americanos, liquiâmbares, castanheiros da índia, cedros e freixos. Os campos a poente são vinhas e uma de grande dimensão inserida já no âmbito do projeto pensado por Fernando Caruncho e em forma de onda. No ponto mais elevado temos uma pavilhão panorâmico inspirado na Villa Dei Vescovia, em Luvigliano Itália. Concebido a partir de árvores de pinho e onde tudo foi aproveitado, num desenho de Fernando Caruncho e do seu filho Pedro. Com uma vista até à Serra é um espaço de contemplação. Entre as vinhas foram implementadas as Laranjeiras do México que estão ainda numa fase de crescimento.
Nesta zona da Casa das Fidalgas encontramos muitas espécies de árvores de porte desde Cedros dos Himalaias, às Paulownias, Aveleiras, Nogueiras Carvalhos e Carvalhos Negrais.

História
“...A quinta é toda cercada por muros, com uma área aproximada de 3 ha. Situada junto à Casa dos Condes de Santar e Magalhães, o acesso é feito por um largo com uma imponente fonte barroca, de 1789, conhecida como Fonte da Torre, toponímia alusiva à existência de uma antiga torre medieval senhorial. A configuração irregular da casa, de grande extensão e denotando sucessivas reformas, envolve o largo, colocando de um lado a casa principal e de outro as antigas cavalariças e casa dos Bois, adega e armazém. A casa foi mandada construir no séc. XVII por Domingos de Sampaio do Amaral por ocasião do casamento de sua filha D. Joana de Sampaio com João de Almeida Castelo Branco que viriam a ser os detentores da capitania-mor do concelho de Senhorim e os instituidores do morgado de Santar. Foi passando de geração em geração até que, em 1975, Pedro Brum da Silveira Pinto a doou ao representante da casa real portuguesa, D. Duarte Pio, e ao seu irmão, D. Miguel de Bragança, duque de Viseu…” Fonte: Santar-Vila-Jardim

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