Entender o Poder da Água e da sua utilização eficiente e o foco numa estratégia para a sua conservação.
Decorreu em Lisboa no passado dia 28 e Maio, iniciativa a que a Rain Bird pretende dar seguimento, abrangendo outros pontos do território nacional, e que reúne todos aqueles que lidam com os espaços verdes e também com a agricultura.
O foco? A água, o bem mais precioso.
A marca quer estar cada vez mais em proximidade com todos os intervenientes que lidam com a água. Evento destinado aos especialistas, arquitetos paisagistas, projetistas, urbanistas … comprometidos com o design sustentável de espaços verdes a Rain Bird posiciona-se como o parceiro estratégico na criação de redes de rega eficientes e ecológicas.
O evento contou com a presença de Ivonne Flores, Diretora Geral, Rain Bird Europa, que frisou a importância dos seus distribuidores em todo o mundo e o mercado ibérico é um mercado muito importante para a marca.
A importância do uso inteligente da água, uma irrigação eficiente e com propósito é um factor chave, a importância das aplicações e soluções de rega gota a gota e dos sensores de caudal, pressão, solo… cada vez mais com um papel muito importante e que devem ser usados. As mudanças nos últimos 8 anos têm sido imensas e a marca tem as ferramentas certas para o uso inteligente da água e continua a trabalhar nisso mesmo. Ouvir todos os parceiros e executantes é fundamental.
Luís Duarte, Spec Sales Manager, no mercado português falou do trabalho desenvolvido junto dos parceiros e clientes, na evolução de toda a documentação da marca passar a ser digital e as ferramentas que desenvolve para os alunos de arquitetura paisagista, e para todos os que trabalham em espaços verdes na plataforma “O Learning Center” da marca, com dados e pistas importantes para quando se elaboram os projetos.
Este centro conta ainda com webinares, catálogos digitais com atualizações ao dia, aplicações, possibilidade de formato BIM para quem estiver a fazer projetos 3D…
O planeamento do projeto de rega assume uma importância como nunca e o trabalho em equipa é fundamental.
Paulo Palha Presidente da ANCV (Associação Nacional de Coberturas Verdes) e da EFB European Federation of Green Roof & Living Wall Associations que preconizam trazer a natureza de volta às cidades.
Os telhados vivos e os jardins verticais e o seu contributo para ajudar as cidades a adaptarem-se a fenómenos extremos, sejam ilhas de calor ou chuvas intensas.
Em suma as cidades abraçarem a natureza em vez de a expulsarem. Mais de 100 cidades no mundo já obrigam a coberturas verdes. A implementação de novas políticas é urgente.
Ao longo dos anos têm havido progressos, mudanças de algumas políticas mas ainda insuficientes. Estudar novos processos de produção de alimentos é fundamental, por exemplo.
Nuno Simões Universidade de Coimbra – Itecons- Desenvolvimento Experimental de Tecnologias Baseadas na Natureza para a Envolvente de Edifícios
Laboratório experimental tem trabalhado com vários parceiros é uma associação sem fins lucrativos classificada como instituição de utilidade pública, que funciona como interface dinâmica do conhecimento entre a comunidade científica e a indústria, prestando serviços de investigação aplicada, ensaios, consultoria e formação nos domínios da construção, energia, ambiente e sustentabilidade.
O Green Solar Shade o Eco Green Roof (à base de resíduos) ou o Green Urban Living, em parceria com a Amorim com a utilização da cortiça, são alguns dos projetos que têm desenvolvido em estreita relação com o sector industrial.
Miguel Tavares CEO da SYSMART-Water & Energy Systems é uma empresa que opera nos sectores da água e da energia, prestando serviços técnicos de engenharia, focou a sua intervenção nos principais cuidados a ter na elaboração de um projeto de rega de espaços verdes. Trabalham na agricultura e espaços verdes e segundo Miguel Tavares com larga experiência na gestão de espaços públicos falou da importância de deixarmos de consumir a água potável para a rega, têm que existir outras fontes, a importância de um bom projeto de rega, da sua instalação e manutenção. Considerar sempre a área, o clima, a localização, topografia, fontes de energia, perfil do consumo.
Aspetos a ter em conta num projeto: zonas hídricas, se é obra ou só remodelação, uniformidade da rega, regulação dos aspersores, rega localizada gota a gota enterrada, boa filtragem, boa distribuição entre gotejadores e as saídas, velocidade da água… tudo conta e a importância do trabalho ser feito em equipa.
Para tudo isto o trabalho com as diversas equipas envolvidas nos projectos é crucial para que não existam surpresas.
A REDACÇÃO do Portal do Jardim.com, conjuntamente com todos os seus contribuidores, prepara artigos e notícias do seu interesse, mantendo-o ao corrente do que se passa sobre o Jardim, em Portugal e no Mundo.