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Ribeiro Telles e Eduardo Lourenço Homenageados na Madeira

Eduardo Lourenço, Ribeiro Telles e Miguel Albuquerque

Eduardo Lourenço, Ribeiro Telles e Miguel Albuquerque

No âmbito do Congresso Internacional “Jardins do Mundo” que teve lugar no Funchal, nos passados dias 9-12 de Maio, foram homenageados pela organização do evento, pela Câmara Municipal do Funchal e pelo Governo Regional, o filósofo Eduardo Lourenço e o Arq. Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, num ambiente de reconhecimento geral pelo mérito de pessoal de ambos e pela sua trajectória de vida.
 
O discurso de homenagem a Eduardo Lourenço ficou a cabo de Miguel Real (Jornal de Letras), o de Ribeiro Telles foi feito por Mendo Castro Henriques, professor na Universidade Católica.

Miguel Real

Miguel Real

Em ambas as intervenções foi feito um retrato destes vultos do panorama intelectual e político Português que em tão larga medida contribuiram para a vida nacional, tal como a conhecemos.

Foi traçado o trajecto filosófico de Eduardo Lourenço, realçando-se a sua constatação de que o Português, no que diz respeito à sua História, é um ser imensamente idealista, tendo sido o filósofo retratado por Miguel Real como «o pensador da imperfeição portuguesa (…) o menino, o pensador que teve a coragem de dizer “O Rei vai Nu”.» – terminando o discurso com a frase «meus senhores, o Rei somos nós.».
Ribeiro Telles foi principalmente lembrado pelas suas grandes contribuições para a legislação ambiental.

Mendo Castro Henriques

Mendo Castro Henriques

Mendo Castro Henriques salientou que «se temos uma Reserva Ecológica Nacional (REN), devêmo-la a Gonçalo Ribeiro Telles» e o mesmo se passa com a Reserva Agrícola Nacional entre vários outros projectos legislativos. O seu percurso político, como defensor de uma Monarquia democrática, dos valores da terra e do ordenamento do território, da protecção da natureza, entre muitas outras causas que abraçou foram também retratados detalhadamente no discurso em sua homenagem.

Ambos os homenageados agradeceram este gesto de homenagem, tendo ambos afirmado que não saberiam ter vivido a sua vida de outra forma, que tinham feito aquilo que lhes pareceu certo na altura própria.

Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal do Funchal, finalizou a noite com um breve discurso, onde salientou a importância dos elementos tradicionais e fundamentais da cultura de um povo, que são, a seu ver, imprescindíveis e devem ser preservados.

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