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Parque Botânico do Monteiro-Mor, um paraíso em Lisboa

O Parque Botânico do Monteiro-Mor é um paraíso situado em Lisboa mesmo junto à movimentada Calçada do Carriche, integrando ainda um agradável restaurante mesmo junto ao Museu do Teatro.

Nos nossos dias, o Parque do Monteiro-Mor é um jardim público que continua a valorizar a sua vocação de parque botânico, pela atenção especial ao incremento do elenco florístico representado e pela divulgação com placas identificadoras e sinalização adequada.

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As condições microclimáticas criadas neste local pela conjugação de inúmeros fatores intrínsecos possibilitam o desenvolvimento exuberante da vegetação, mesmo as espécies exóticas e de mais difícil adaptação, criando condições amenas de conforto e tranquilidade para os visitantes, tornando-o num dos jardins mais aprazíveis da região de Lisboa.

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Situa-se na Freguesia do Lumiar, encontrando-se anexo ao Museu Nacional do Traje e ao Museu Nacional do Teatro. A sua origem data do séc. XVIII, tendo sido organizado pelo botânico Domingos Vandelli. O jardim, com uma área de cerca de 11 ha, desenvolve-se em vários patamares, sendo a zona superior ocupada por árvores altas e frondosas e a zona inferior, por árvores ainda jovens, relvados e uma zona de hortas.

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História

O jardim data do século XVIII, tendo sido mandado plantar pelo 3º Marquês de Angeja no espaço da Quinta do Monteiro-Mor. A plantação foi supervisionada por Domenico Vandelli, botânico italiano.

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Após a venda da Quinta do Monteiro-Mor em 1840 a D. Domingos de Sousa Holstein, 1º duque de Palmela e 1º Marquês do Faial, o parque sofreu melhoramentos, tendo sido trazidas mais espécies raras para o jardim e recebido ornamentação de estatuária.

 

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O desenho de algumas áreas seguiu o traçado típico dos jardins ingleses, populares na época. Alguns dos botânicos envolvidos nesses melhoramentos foram Friedrich Welwitsch e Jacob Weist. O parque foi dirigido por João Batista Possidónio, discípulo de Weist, até 1912.

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O jardim sofreu alguma destruição após o ciclone de 15 de Fevereiro de 1941, que assolou parte da Europa ocidental, incluindo toda a Península Ibérica.

A Quinta permaneceu propriedade da família Palmela até 4 de Fevereiro de 1975, quando foi vendido ao Estado Português, tendo sofrido diversas obras de recuperação em parte devido à pouca manutenção que havia recebido nas décadas anteriores.

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Flora

O parque inclui diversas árvores antigas pertencentes aos géneros Araucaria, Sequoia, Cupressus, Acacia e Podocarpus, entre outros. Um jardim de buxo, que inclui um roseiral, existe em frente ao Museu do Teatro. Além do roseiral, diversos canteiros com flores encontram-se distribuídos pelo parque, incluindo espécimens de amaryllis, margaridas, clorofitos, pascoinhas, poinsétias, hortênsias, lírios e jarros.

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Aves

Segundo o portal Aves de Portugal o Parque Botânico Monteiro-Mor é um local excelente para a observação de aves.

Espécies que ocorrem neste local:

Periquito-de-colar, andorinha-das-chaminés, andorinha-dos-beirais, alvéola-cinzenta, carriça, pisco-de-peito-ruivo, melro, tordo-comum, toutinegra-de-barrete-preto, felosa-comum, estrelinha-real, chapim-carvoeiro, chapim-azul, chapim-real, gaio, estorninho-preto, chamariz, verdilhão, pintassilgo.

Chapim real

Chapim real

Informações úteis:

Morada: Largo Júlio de Castilho – Lumiar

1600 – 483 LISBOA

Telefone (351) 217 567 620 / 217 543 920

E-Mail mntraje@mntraje.dgpc.pt

Coordenadas GPS: N 38º 46′ 32,04” ,W 9º 9′ 51,89”

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Museu e Parque Botânico

Horário:

3ª Feira a Domingo: 10h00 – 18h00 (última entrada às 17h30)

Encerrado à 2ª feira (dia)

Ingresso

Bilhete normal: € 4,00 (Museu); € 6,00 (2 Museus – Parque); € 3,00 (Parque).

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Bibliografia e Informação: C.M. de Lisboa e Wikipédia

 

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