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ENCERRADO PARA OBRAS

Localizado perto do Bairro Alto, este jardim de traçado romântico, foi construído em meados do séc. XIX. Como aspectos a assinalar temos a existência de um Cedro-do-Buçaco, com mais de 20 metros de diâmetro,  e que é uma das árvores que está classificada como sendo de interesse público neste local, e o reservatório subterrâneo de água da Patriarcal. O mercado semanal de produtos de agricultura biológica realizado aos sábados é um dos muitos eventos que aqui se realizam.

Localização: Praça do Príncipe Real 1250-184, Lisboa

Freguesia: Mercês

Área: 1,2ha

Equipamentos: Café / Restaurante + Esplanada + W.C. + Lago + Parque Infantil + Mesas de Merenda + Quiosque

Património Edificado e Artístico: Vários elementos de estatuária, com destaque para a escultura do Mestre Lagoa Henriques, em memória do 1º Centenário da Morte de Antero de Quental, Lago, Reservatório de Água da Patriarcal (1864) com uma forma octogonal com 31 pilares de 9,25 m de altura e uma capacidade de 880 m3 e que hoje faz parte do Museu da Água da EPAL.

História: No século XV este local era conhecido por Alto da Cotovia, onde, em finais do século XVII, o filho do marquês de Alegrete – João Gomes da Silva Teles, projectou a construção de um palácio, depois abandonado e ficando em ruínas, sendo em 1740 a lixeira do Bairro Alto.
Estas terras foram então vendidas à Companhia de Jesus, cujos padres limparam o local e mandaram construir o Colégio das Missões, depois destruído com o terramoto de Lisboa, de 1755. Aí se iniciou a nova Sé Patriarcal, mas sofreu um incêndio que a destruiu, ficando ao abandono. Por volta de 1789, o visconde de Vila Nova de Cerveira sugeriu o aproveitamento destas ruínas para a construção do Real Erário, a Tesouraria Central do Reino, mas cujas obras se tornaram tão dispendiosas que o projecto acabou por ser esquecido em 1797. Em 1830 era um local de entulho, que a Câmara mandou limpar para ali colocar uma praça. Construiu-se então um jardim com características românticas, segundo uma traça datada de 1853 e designada por Praça do Príncipe Real em 1859. Nos anos 50, foi chamada por Largo de D. Pedro V; e entre 1911 e 1919, de Praça Rio de Janeiro, tendo retomado o seu nome em homenagem ao filho primogénito de D. Maria II. Em 1861 iniciaram-se os trabalhos de terraplanagem da praça; em 1863 a Companhia das Águas terminou a construção do Reservatório de Água da Patriarcal que, para além, de abastecer o jardim fazia a ligação com diversos chafarizes de Lisboa: Século, Loreto e S. Pedro de Alcântara. Em 1869 promoveu-se à iluminação e ajardinamento do local, segundo projecto do jardineiro João Francisco da Silva. O jardim com um área de 1,2 ha, foi concebido segundo o gosto romântico inglês e organizado à volta de um grande lago octogonal com repuxo. Nele se destacam várias espécies arbóreas, salientando-se o enorme cedro-do-Buçaco, o ex-libris da praça, com 20 metros de diâmetro. Possui canteiros de recorte simétrico com plantas e flores multicolores e pequenos arbustos. Oficialmente designado Jardim França Borges em 1915 quando ali colocaram um busto dedicado a este jornalista republicano em sua homenagem.

Horário: Aberto 24 horas

Acessibilidades: Autocarros (Carris): Paragem: Príncipe Real – 58, 773, 790, 92; Metropolitano: Linha- Amarela – Estação: Rato

Fonte: CML

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1 Comments

  1. M. Nunes 9 de Julho de 2020

    Caros Senhores,
    Para um artigo que estou a escrever, agradecia me dissessem desde quando se implementaram no jardim França Borges a cerca de protecção e suportes dos ramos do cedro-do-Buçaco.
    Muito grato
    Cumprimentos
    M. Nunes

    Responder

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