A CARREGAR

Type to search

Classificados em doenças (fungos, bactérias, vírus, micoplasmas) e pragas (insectos, ácaros, nemátodos, moluscos, mamíferos, etc). O combate aos agentes patogénicos é a grande causa de utilização dos químicos na agricultura e nos jardins. A solução dos químicos, no entanto é uma forma de remediar um problema que não foi prevenido. Como vem sendo dito, a saúde da planta não depende apenas da presença do agente, mas depende em grande parte dos factores de susceptibilidade ou resistência da planta, que por sua vez dependem também de factores ambientais.

Na natureza, os agentes patogénicos convivem com as plantas desde o início da vida e têm a função ecológica de eliminar os indivíduos menos adaptados. Eles multiplicam-se anormalmente em situações de desequilíbrio e contribuem para o evoluir de uma situação instável. Os ecossistemas humanizados não são ecossistemas em equilíbrio, daí que a sua presença seja muitas vezes indesejada por colocar em risco os indivíduos que desejamos cultivar – as nossas plantas agrícolas ou ornamentais. Mesmo assim há inúmeras formas de tentar utilizar os processos naturais de controlo para que a sua multiplicação não se torne problemática:

Primeira forma

Diminuir os factores de susceptibilidade das plantas assentando na sua resistência natural, como está descrito noutras páginas: usar espécies e variedades mais resistentes geneticamente, mais adaptadas às condições ambientais de que dispomos, e assegurar uma nutrição completa e equilibrada da planta.

Segunda Forma

Promover o controlo natural dos agentes problemáticos. Isto obtém-se mais facilmente se for promovida a diversidade biológica, característica dos ecossistemas em equilíbrio. Cada organismo, no seu habitat natural, tem uma gama de inimigos naturais com os quais compete por recursos, por alimento, água e espaço, e aos quais serve de alimento através de processos de predação e parasitismo. Ao promover a diversidade biológica estamos a promover a presença de organismos antagonistas dos nossos agentes patogénicos – aqueles a quem chamamos auxiliares. Isto pode ser feito através da diversidade de plantas que podem servir como fontes de abrigo e alimento alternativo aos nossos auxiliares, pela supressão de químicos que podem ser tão nocivos para as nossas pragas e doenças como para os seus inimigos, e mesmo pela introdução activa de organismos auxiliares (o que em agricultura é conhecido como luta biológica).

Um pouco mais difícil, mas bastante útil, é conhecer alguns destes organismos auxiliares, o seu ciclo de vida e as suas necessidades, de forma a actuar activamente na sua protecção. É frequente as formas larvares de alguns insectos auxiliares, como por exemplo as joaninhas, não serem reconhecidos como seres úteis e serem destruídos juntamente com as pragas. Isto é, no entanto, um campo de estudo vasto e ainda bastante incompleto, mesmo no âmbito das ciências agrárias. Explorá-lo daria matéria para muitas páginas.

Para facilitar esta tarefa a todos os nossos leitores publicaremos brevemente um artigo com imagens e divulgação de fontes de informação específicas.

Fique atento!

Nota: A imagem de abertura é da autoria de Batikart.

O texto do artigo foi integralmente retirado do blog Eco-Jardim com autorização da autora.

Tags:

1 Comments

  1. geovana 20 de Outubro de 2011

    achei enterresante e vai me ajuda muito em meus trabalhos

    Responder

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Ir para o topo