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Espaços ventosos, soluções para zonas de estar no seu jardim

Texto Catarina Gonçalves Fotografia: D.R./ASLA
Por mais confortável que seja um jardim, o fator vento pode deitar tudo a perder pelo desconforto e cansaço que provoca, por melhor que seja o mobiliário utilizado.
Em espaços que tenham alguma área de terreno, podem ser colocadas barreiras com vegetação que a médio longo prazo tornam o núcleo do jardim mais aprazível e acolhedor. Ventos fortes e constantes são dos piores elementos que se podem ter num jardim e, podem mesmo, torná-lo insuportável para se estar.
O carácter espacial do jardim deve ser mantido o que pode criar conflito  se usarmos plantas para criação de espaços e, nomeadamente, como barreiras contra o vento que pode requerer vegetação com alguma estrutura.
Usufruir do espaço vai para além do meramente visual, requer todos sentidos, sons, texturas e cheiros contribuem para esta experiência. Um problema como o vento não deve ser resolvido isoladamente mas sim como um dos muitos elementos do jardim a ter em conta e complementar aos restantes.
A permeabilidade do espaço pode ter vários graus, visualmente e fisicamente fechado, parcialmente visual e fisicamente fechado, parcialmente visual e fisicamente aberto, visualmente aberto e fisicamente parcial e visualmente e fisicamente aberto.
Dentro destes 5 formatos a primeira opção é aquela que irá proteger melhor de ventos fortes,  mas pode não ser a solução ideal para o seu jardim, pode haver uma vista que quer manter ou um caminho que quer criar, por isso mesmo uma análise dos ventos predominantes é essencial e a partir daí colocar estrategicamente as plantas nos seus lugares.
Para jardins mais comuns em termos de dimensões existem várias soluções que passam invariavelmente por algum tipo de construção, esta solução ou conjunto de soluções é quase sempre em torno da zona de estar e da zona de refeições.
Vedações, paredes, pequenos muros, treliças, toldos, pérgulas e abrigos de jardim são as soluções mais usadas como barreiras. Cercas e vedações residenciais não só complementam a decoração duma casa, mas também servem para marcar a linha de propriedade da residência e manter os elementos dentro ou fora dela. Existem numa variedade de estilos, materiais e tamanhos. Em madeira, ferro forjado, alumínio, cercas de link  e vinil.
Uma pérgula junto à habitação deve refletir as linhas da casa, o seu  design e proporções. Ter em conta que uma pérgula tem que ser proporcional à casa e não com a mesma dimensão. As proporções verticais não devem ser exageradas e se forem colocadas trepadeiras ter atenção nas espécies que se escolhem para que o seu crescimento não se torne exagerado ou comprometa a estrutura.
Se a habitação tem uma arquitetura mais clássica, este fator influencia o design da pérgula e até a escolha dos materiais.
Abrigos ou jardins de Inverno são bastante mais densos no contexto do jardim se forem feitos junto à casa, tornam-se assim mais uma divisão, se a opção for ficarem mais afastados cria-se  o retiro ideal, um ponto focal do jardim, verdadeiro refúgio.
Espero que as imagens inspirem os leitores a criar diferentes tipos de estruturas e utilizá-las de maneiras em que não tinham pensado antes.
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1 Comments

  1. António Costa Motta 9 de Agosto de 2013

    Gostei e não só,ou seja vou tirar artigo do que li para por em pratica no meu “ventoso” jardim.
    Obrigado

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