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Depois dos Dendrobium nobile (no artigo anterior) este é um artigo sobre outro tipo do mesmo género botânico, os Dendrobium phalaenopsis (ou D. bigibbum) também bastante comuns e que toda a gente pode ter em suas casas. Deve ser cultivada como planta de interior, não pode ficar na rua no Outono e Inverno porque não resiste a temperaturas muito frias. Não devem ser mantidos em locais com temperaturas abaixo dos 14 graus centígrados.

Dendrobium phalaenopsis hibrido

Dendrobium phalaenopsis hibrido

Na natureza são originários da Austrália e das ilhas Papua e nova Guiné. Hoje em dia estão difundidos por todo o mundo e existem centenas de híbridos em cultivo. Na Ásia são cultivados como planta ornamental e para flor de corte.

Estes Dendrobium, cujo nome quer dizer “Vida nas árvores”, são plantas epífitas podendo ser encontradas a crescer agarradas a troncos ou ramos de árvores, mas também em encostas rochosas. São plantas que na Primavera e Verão estão em crescimento vegetativo, logo deverá nessa altura ser regado com abundância (1 a 2 vezes por semana) e fertilizado quinzenalmente. O Outono é a sua estação de floração e nos meses mais frios do Inverno entra em dormência e não se desenvolve nem floresce. Nessa altura devemos deixa-las sossegadas e reduzir, ou mesmo suspender, todas as regas.

Dendrobium phalaenopsis hibrido

Dendrobium phalaenopsis hibrido

O excesso de água pode apodrecer as raízes e consequentemente a planta e por essa razão há que ter cuidado com as regas mas também na forma como são cultivadas. Normalmente usam-se vasos de plástico ou barro de tamanhos pequenos e proporcionais ao tamanho da raiz e não do tamanho da planta. Estes Dendrobium gostam de ter as raízes apertadas. Como substrato utilizamos uma mistura para orquídeas epífitas (casca de pinheiro média, fibra de coco grada e leca em quantidades iguais).

A planta é constituída por pseudobolbos alongados fazendo lembrar caules inchados. Numa planta madura é natural que alguns pseudobolbos fiquem sem folhas. Estas caiem após um ou dois anos e não voltam a nascer. No entanto esses pseudobolbos mais velhos são muito importantes para a planta servindo de armazém de água e nutrientes podendo até voltar a florir e produzir Keikis (filhotes). Só se eliminam pseudobolbos se estes estiverem amarelados e moles, e nesse caso estarão apodrecidos e teremos que inspecionar as raízes e considerar uma limpeza da planta e reenvasamento.

Dendrobium phalaenopsis hibrido

Dendrobium phalaenopsis hibrido

Os reenvasamentos devem ser feitos no início da Primavera, de dois em dois anos ou se o vaso ficar demasiado cheio. Nessa altura tira-se a planta do vaso, sacode-se o substrato velho, faz-se uma inspeção e remoção de alguma raiz que esteja podre e coloca-se num vaso ligeiramente maior do que o anterior. Se a planta ainda tiver espaço pode-se até colocar no mesmo vaso depois de o lavarmos e desinfetarmos. Se pretendermos dividir a planta devemos deixar sempre grupos de 3 ou mais pseudobolbos juntos para que a planta consiga facilmente desenvolver-se.

Dendrobium phalaenopsis pelorico

Dendrobium phalaenopsis pelorico

Estas orquídeas são o símbolo do estado de Queensland, na Austrália e muitos híbridos produzidos em Singapura são batizados com o nome de personalidades que visitam o país.

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6 Comments

  1. mª solange nascimento guerreiro 3 de Novembro de 2015

    cada uma + bonita e maravilhosas

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  2. Maria Mafalda Scott 4 de Novembro de 2015

    O artigo é muito útil e está tudo muito bem explicado. Obrigada.

    Responder
  3. Andreia 24 de Janeiro de 2016

    Adorei as informações.

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  4. Alexandrina 19 de Novembro de 2016

    Através deste artigo, além de descobrir o tipo da minha primeira orquídea, fiquei mais esclarecida com os princípios básicos para não entrar em pânico com o evoluir natural da minha linda flor. Obrigada

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  5. Aída Teixeira Martins 4 de Março de 2017

    Gostei imenso e aprendi algo que me fazia falta para perceber melhor as minhas orquídeas, muito obrigada.

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Deixe o seu comentário Aída Teixeira Martins

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