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A sede da Unesco vai ter uma horta portuguesa

A Noocity Ecologia Urbana vai criar uma horta urbana de até 1800 m2 na sede da Unesco, em Paris. A startup portuguesa, que concorria com os principais players na área da Agricultura Urbana, foi a selecionada no âmbito da 3ª edição do projeto Parisculteurs, uma iniciativa da Câmara Municipal de Paris que tem como objetivo implementar 100 hectares de agricultura urbana na cidade até 2020.

A startup portuguesa Noocity Ecologia Urbana foi selecionada pela UNESCO para implementar uma horta urbana na Place de Fontenoy, no quarteirão 7 do coração de Paris, a chamada Maison de l’UNESCO, o edifício emblemático que acolhe a sede da organização. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, colocou à disposição 1800m2, no jardim em frente ao edifício para a criação da horta urbana, uma iniciativa inserida dentro do projeto Parisculteurs no qual 33 empresas, entidades públicas e proprietários parisienses disponibilizam espaços passíveis de se transformar em locais de agricultura urbana.
A proposta da Noocity visa testar um modelo sustentável de horta local que devolve à cidade a biodiversidade de uma área produtiva, ao mesmo tempo que permite o envolvimento e participação dos funcionários da UNESCO tanto nas atividades da horta como no usufruto das colheitas. Na prática, serão criadas 3 zonas de cultura distintas – uma para legumes de época, outra para frutos vermelhos e uma terceira destinada à cultura de ervas aromáticas, flores comestíveis – cujos produtos poderão ser vendidos a preços muito competitivos aos colaboradores e Chefs de cozinha do restaurante da sede da UNESCO.
É uma grande oportunidade de provar que a Agricultura Urbana pode ser uma atividade realmente sustentável e produtiva e que as empresas podem ter um papel ativo e muito importante na facilitação de alimentos biológicos e saudáveis aos seus funcionários”, explica José Ruivo, CEO da Noocity.
As hortas inteligentes da Noocity – as Growbed – que serão colocadas na sede da UNESCO são soluções simples e elegantes, inspiradas nas melhores práticas da agroecologia, que pretendem mimetizar o ciclo natural autossuficiente da natureza. Possuem um sistema de sub-irrigação que permite autonomia de rega de até 3 semanas, e a altura de 28 cm do solo cultivável viabiliza a plantação de qualquer tipo de legume, fruta ou erva aromática. Todas as culturas são tratadas de forma biológica, utilizando apenas fertilizantes orgânicos.
Ainda não há uma data definida para a implantação do projeto, mas estima-se que até ao final de 2019 a grande horta urbana, com assinatura portuguesa, da sede da UNESCO esteja já em fase de cultura.

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