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Flores e Companhia: Um Toque de Criatividade no Coração do Alentejo

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[i]Fotos: Portal do Jardim[/i]
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Há um local à entrada de Monsaraz, uma vila medieval no distrito de Évora, onde se respira o ar saudável do campo alentejano e se pode ao mesmo tempo admirar e comprar uma variedade de plantas, vasos ornamentais, cactos, etc… tudo num ambiente que exala criatividade. Falamos do “Flores e Companhia” de Carina Marques, um centro de jardinagem direccionado ao cliente local, onde se podem encontrar espécies que se dão particularmente bem nas condições climatéricas do Alentejo.

Trata-se de um espaço de proporções adequadas à dimensão do seu mercado, mas que marca a diferença por conseguir aliar o conceito de centro de jardinagem a um espaço ajardinado. Assim, há plantas para venda, bem como outras que se inserem permanentemente na área do centro, criando um ambiente mediterrânico com um toque único que se vai transformando, como qualquer jardim, ao longo do ano. Em cada canto encontrará uma marca desta criatividade, seja através de pequenas esculturas, de objectos decorativos, etc… Visitar a Flores e Companhia, para quem gosta de plantas, é um must numa visita a Monsaraz (para saber como chegar ao garden centre, veja o mapa no fim deste artigo).

 

Carina Marques

Carina Marques

Carina Marques, uma dinamarquesa que nasceu em Portugal e que, após ter vivido também na Dinamarca, optou pela nacionalidade Portuguesa, foi de quem surgiu esta iniciativa, tal como nos contou em conversa:

[b]Portal do Jardim (PdJ)[/b] – Como surgiu o seu interesse pelo mundo dos jardins e
há quanto tempo está envolvida nele?
[b]Carina Marques (CM)[/b] – Sempre gostei de flores e de campo. A minha primeira
vocação era a hotelaria, mas a mudança começou quando eu tomava conta de um Turismo de Habitação, tendo a responsabilidade do seu jardim um pouco como hobbie.
Nessa altura eu queria mudar de vida por não ter tempo de qualidade para a minha família, e assim, daquele primeiro jardim passou a outro e foi um pouco com uma bola de neve…

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[b]PdJ[/b] – Quando é que montou a “Flores e Companhia”? Porquê?
[b]CM[/b] – A Flores e Companhia também começou só por ser uma base para máquinas, materiais, plantas entre outros. Mas então decidi fazer um garden logo em 2002, pois
cada vez que para os meus trabalhos necessitava de algo mais especifico tinha quase sempre de que percorrer no mínimo 100km.

[b]PdJ[/b] – Os clientes da “Flores e Companhia” são pessoas locais, ou visitantes/turistas?
[b]CM[/b] – Os clientes são um pouco de todo lado, são os locais mas também aquelas pessoas que têm casas de férias e hotéis nas redondezas.

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[b]PdJ[/b] – A ideia que passa para o cliente no seu espaço é que este é um negócio de família. É mesmo assim? De que maneira é que a família se envolve no seu projecto?
[b]CM[/b] – Bom, o centro de jardinagem é muito pequeno e se calhar é por isso que passa a imagem familiar. Mas a ideia é também um pouco essa, de as pessoas que nos visitam possam beber um chá, ler alguns dos nossos livros técnicos, revistas ou algo que cada um possa trazer ou simplesmente ter dois dedos de conversa e apreciar a paisagem.

[b]PdJ[/b] – Quanto à criação e manutenção de jardins, que projectos tem em mãos?
[b]CM[/b] – Além de ter os projectos normais de manutenção de jardins agora estamos a trabalhar num projecto muito interessante de turismo de Aldeia. É um projecto de desenvolvimento local apoiado a nível europeu. No essencial estamos comprometidos na manutenção dos Caminhos do Imaginário que são os velhos caminhos existentes à volta da vila de Monsaraz, antigamente muito usados não só pelo povo mas também por os reis que tinham necessidade de os percorrer quando de passagem por estas terras. Têm também o interesse de ligar Monsaraz aos monumentos megalíticos que nos rodeiam bem como a outros tesouros locais de interesse nacional. São caminhos espectaculares dignos de serem mantidos e percorridos.

[b]PdJ[/b] – Que ideias e projectos tem para o futuro do seu centro de jardinagem e da sua actividade em geral?
[b]CM[/b] – As ideias são muitas, mas concretização de novos projectos ainda depende muito do acumular de potencialidades humanas e económicas em torno da região em que estamos implantados, o que não impede que continuemos a desenvolver diversas actividades que visam o incutir na população o gosto pela jardinagem e actividades afins. Assim, há sempre alturas no ano em que nos empregamos em ministrar cursos diversos nesta área.

Um novo jardim é apresentado ao cliente

Um novo jardim é apresentado ao cliente

[b]PdJ[/b] – O Alentejo tem fama de ter Verões quentes e secos. Que tipos de jardim são de facto viáveis fazer aqui?
[b]CM[/b] – Não é fama! O Alentejo é um desafio para qualquer um, não só no Verão como no Inverno, que aqui se apresenta muito frio ou mesmo gelado. É muito importante ter isso em consideração. No Verão, o mais importante realmente é utilizar a água inteligentemente. Eu pessoalmente gosto de utilizar as plantas que possamos encontrar aqui no campo, ou as que vêm das mesmas famílias, oriundas de países com o mesmo clima que o nosso, como por exemplo a Austrália. Até aos dias de hoje, temos tido solução para o que nos é exigido pelas pessoas que pedem os nossos serviços.

 

[b]Mais informações:[/b]

Flores e Companhia
Monte dos Poços Novos
7200-174 Monsaraz
Tm: 91 891 7181

[b]Como chegar:[/b]

De Évora, siga até Reguengos de Monsaraz. Aí vá pela estrada de Mourão e vire na saída “Monsaraz”. Passe a vila medieval e, na base da colina, está a Flores e Companhia. Veja o mapa abaixo:

 

[img]https://www.portaldojardim.com/artigos/empresas/floresecompanhia291006/mapa.jpg[/img]

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