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Marca Silves, Capital da Laranja

A marca SILVES, CAPITAL DA LARANJA, propriedade do Município de Silves, foi desenvolvida e registada com o intuito de dar maior notoriedade ao produto laranja, emblemático deste concelho e aos seus produtores, reforçando, no consumidor regional, nacional e internacional, o seu carácter e identidade únicos. Busca-se, ainda, que este produto possa assumir um posicionamento favorável, associando-o ao nome “Silves”, reconhecido como local onde os patrimónios material e imaterial assumem uma relevância e um valor claramente indissociável da excelência e o produto laranja assume características de qualidade únicas e reconhecidas, há longos anos.

Pretende-se que esta marca permita uma identificação com alguns valores caros ao Município, bem como aos produtores do Concelho, valores esses que são atualmente assumidos, pelos consumidores como caraterísticas intrínsecas deste produto, associado ao local onde o mesmo é produzido, ou seja, SILVES, CAPITAL DA LARANJA:

Qualidade;

Prestígio;

Segurança.

Composto por um corte transversal de uma laranja, identificam-se com clareza os gomos, com um recorte na parte inferior, correspondente ao perfil do castelo da cidade. Promove-se a associação direta e imediata entre aquele que é o elemento patrimonial de Silves mais conhecido – o castelo – e o fruto laranja.

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Sendo um concelho único e rico em cultura, património e diversidade de ambientes, Silves diferencia-se dos demais Municípios graças ao legado deixado pelos povos árabes que passaram pelo seu território. Cultural e tecnologicamente muito avançados, os muçulmanos que governaram Silves até ao século XIII imprimiram, aqui, uma dinâmica única, que posicionava esta cidade, à época, ao nível das mais importantes da Península Ibérica e do Mediterrâneo, como Sevilha. A sua passagem produziu efeitos ao nível da agricultura, tendo introduzido técnicas e espécies ainda hoje utilizadas, como os citrinos.

A laranja, fruto originário da Ásia, mais precisamente da região situada entre a Índia e o Sudeste asiático, terá visto o seu cultivo iniciar-se há cerca de 7000 anos, presumindo-se que os primeiros pomares de laranjeiras se desenvolveram no primeiro milénio, na China.

Os romanos foram, provavelmente, os primeiros europeus a contactar com este fruto, possivelmente durante o primeiro século, através das trocas comerciais efetuadas com mercadores persas e o reino Aksum (atual Etiópia). Considerada um produto de luxo, a laranja tornou-se popular entre a classe nobre e os militares, sendo as primeiras espécies amargas e cultivadas para serem utilizadas com fins medicinais.

Os primeiros pomares surgem no Ocidente, a partir do séc. I AD e localizam-se no Norte de África (desde a Líbia, até Marrocos) e eram, habitualmente, propriedade de cidadãos romanos.

Com a queda do Império Romano e o surgimento do Califado Islâmico, abandonam-se as rotas comerciais antes usadas. Numerosos pomares do Império, localizados no continente europeu, acabam por cair no abandono.

Os anos dourados do Califado Islâmico do Norte de África e Sul Peninsular, por volta do século XI, viram o regresso da laranja à Europa, já que sementes trazidas da Pérsia permitiram a formação de pomares na Península Ibérica. A laranja denominada Sevilha foi uma nova variedade introduzida na região. Continha mais pectina e apresentava uma casca mais espessa, muito utilizada na produção de licores, compotas e perfumes.

A laranja doce, ao contrário da amarga, só é introduzida na Europa no século XVI, por mercadores portugueses, que a trazem da Índia. A sua cultura espalha-se rapidamente, introduzindo-se em pomares por toda a Europa do Sul, desde Portugal até à Geórgia, acabando por serem denominadas “Portuguesas” em vários países, especialmente nos Balcãs.

Em Grego – Portokali

Em Turco – Portakal

Em Romeno – Portocala

Em Italiano – Portogallo

Na Ásia e Médio Oriente, a laranjeira assumiu o papel de árvore ornamental. Era igualmente uma planta comum nos pátios das casas árabes abastadas, geralmente associada a uma fonte ou a um lago.

Atualmente, a laranja é o segundo fruto mais consumido no mundo, a seguir à maçã.

O concelho de Silves é, há longos anos, visto como local de produção de citrinos e, em particular, de laranjas de grande qualidade, identificadas em muitos locais como “Laranjas de Silves” e associadas à doçura, quantidade de sumo e delicadeza de aromas excecionais. Este reconhecimento induz uma procura acentuada e uma notoriedade e visibilidade do produto que agora é reconhecida pelo Município, com a criação e registo de uma marca que procurará promover o património e o território, associando um produto à sua história, qualidades organoléticas e importância no mercado.

Os produtores que poderão usar a marca SILVES, CAPITAL DA LARANJA são todos aqueles que tiverem produção no concelho de Silves e disso façam prova.

 

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