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Proba-V fotografa incêndio florestal português

O minissatélite Proba-V da ESA capturou o incêndio florestal no centro de Portugal, revelando manchas enegrecidas e colunas de fumaça, bem como a localização de focos de fogo ativos.

Mais de mil bombeiros estão a enfrentar o incêndio florestal na região de Pedrógão Grande, a nordeste de Lisboa, que está em chamas desde sábado. O último balanço indica que 64 pessoas faleceram e mais de 130 ficaram feridas.

Antes dos incêndios

Antes dos incêndios

O obstruído rio Zêzere é visto no centro da imagem principal, com manchas queimadas e incêndios a arderem em direção a norte. A aldeia de Nodeirinho – lar de muitas das baixas – está situada em meio das manchas.

Acredita-se que o incêndio florestal tenha sido iniciado por um raio durante uma intensa onda de calor. Foram usados aviões para derramar água sobre a região de Pedrógão Grande.

Mostrando detalhes de até 100 m de tamanho, a imagem principal foi adquirida na terça-feira pelo Proba-V. Entre as menores missões de observação da Terra da ESA, a um metro cúbico, o Proba-V cobre toda a superfície terrestre do mundo a cada dois dias.

O Proba-V tem um campo de visão de 2250 km de extensão, com uma resolução total de 300 m, reduzindo-se a 100 m no centro. Uma segunda imagem de resolução de 330 m, adquirida no sábado, fornece um contexto mais amplo para o incêndio.

Aquando dos incêndios

Aquando dos incêndios

O satélite contribui para o programa europeu Copernicus de acompanhamento mundial, que disponibiliza, livremente, imagens e dados às autoridades. O ‘V’ significa Vegetação – um redesenho mais leve, mas totalmente funcional, da câmara anteriormente veiculada nos satélites Spot-4 e Spot-5, do tamanho da França.

Lançado a 7 de maio de 2013, o Proba-V continua a fornecer essa informação tão necessária para aplicações como a avaliação do impacto climático, o gerenciamento de recursos hídricos e a monitorização de culturas.

A visão ampla e a órbita polar do Proba-V significam que este revisita todos os pontos do solo terrestre a cada dois dias, construindo um novo compósito global para investigadores a cada 10 dias.

Mais de 1100 usuários, registados em 108 países, já estão a usufruir do satélite.

(via ESA)

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