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A melhor água para as suas plantas carnívoras

Sistemas de osmose inversa o que deve saber

Uma das primeiras informações que são encontradas por alguém que se inicia no cultivo de plantas carnívoras é o facto de ser necessário utilizar na sua rega água pura, o mais possível livre de contaminações, nomeadamente o cloro adicionado para esterilização da água de distribuição publica e as contaminações provenientes dos locais de captação, principalmente contaminações calcárias.
Na grande maioria dos casos a água que sai das torneiras nas nossas casas não é adequada para uso direto nas nossas plantas.
Sendo assim a partir do momento em que alguém adota o hobby de cultivar plantas carnívoras, a compra de garrafões de água destilada passa a fazer parte da rotina de tratamento das plantas.
Inicialmente essa despesa, embora constante, é uma despesa de manutenção reduzida porque enquanto a coleção de plantas for composta por um numero pequeno de vasos,a água consumida é também uma quantidade aceitável.
Mas à medida que a coleção vai crescendo, o numero de litros consumidos vai aumentando e a despesa com a água começa a tornar-se significativa, é nesse momento que muitas vezes se começa a equacionar a utilização de um sistema de osmose inversa.
O sistema de osmose inversa utilizado é muitas vezes adquirido em lojas de aquariofilia visto que é também utilizado pelos adeptos desse hobby para proporcionar a água utilizada em aquários.
O sistema é normalmente constituído por 3 etapas, a saber: a primeira um filtro de sedimentos, ou seja um filtro que retira possíveis partículas em suspensão de maiores dimensões; a segunda, um filtro de carvão, que retira por exemplo o cloro presente na água e a terceira o filtro de osmose propriamente dito, que explicando de uma forma simplificada é uma membrana porosa que apenas deixa passar as moléculas de água, moléculas de maiores dimensões não a conseguem atravessar.
Em termos físicos o sistema consiste em 3 cilindros que são interligados em sequencia através de pequenos tubos plásticos, a entrada de água é normalmente efetuada através de um adaptador para uma torneira roscada, embora utilizando acessórios de canalização possa ser adaptado a qualquer local desejado. No fim do curso, existem duas saídas, uma saída para a água purificada e outra saída para a água contaminada, o rácio entre estas duas saídas é variável com a pressão da água disponível na entrada, valores comuns estão entre 1 e 3 partes de água contaminada por cada parte de água pura. Esta água contaminada não precisa de ser completamente desperdiçada, pode ser utilizada em outras aplicações menos exigentes na qualidade da água, como exemplo a lavagem do pavimento ou de veículos.

Tabela resumo para ajudar na decisão de adquirir um sistema de osmose inversa.

Preço do sistema de osmose:  50,00 €

Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 0,90 €; Tempo mínimo de rentabilização: 56 meses
Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 1,80 €; Tempo mínimo de rentabilização: 28 meses
Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 2,70 €; Tempo mínimo de rentabilização: 19 meses
Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 3,60 €; Tempo mínimo de rentabilização: 14 meses
Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 4,50 €; Tempo mínimo de rentabilização: 12 meses
Valor gasto em garrafões de água destilada por mês: 5,40 €; Tempo mínimo de rentabilização: 10 meses

Parâmetros utilizados: 0,90€ / garrafão, preço do sistema de osmose inclui portes de envio, a água utilizada consumida da rede para alimentar o sistema tem um valor monetário irrisório sendo considerada irrelevante para estes cálculos.

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