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Universidade do Minho estuda biodiversidade das vinhas no terroir da origem do Alvarinho

Os primeiros resultados já são conhecidos e alertam para um potencial turístico ligado à observação da fauna e da flora, tão rica e particular na região.

Com o objetivo de conhecer e valorizar a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas associados à vinha, o Soalheiro, em Melgaço, abriu as portas ao projeto ECO-AGRIFOOD, um estudo levado a cabo pelo Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade (IB-S) da Universidade do Minho. Os primeiros resultados já são conhecidos e alertam para um potencial turístico ligado à observação da fauna e flora, tão rica e particular na região da origem do Alvarinho: Monção e Melgaço.

Até ao momento, foram registadas 19 espécies de aves, sendo as mais frequentes o melro, o verdilhão e o chapim real. A combinação de diferentes infraestruturas ecológicas, como por exemplo sebes, muros de pedra, e bosques, fazem com que se quebre a monocultura de vinha, aumentando a biodiversidade e a complexidade de habitats, criando refúgio para fauna e flora e reduzindo a vulnerabilidade ecológica a pragas na vinha” aponta o estudo.
O projeto, que continuará até final de 2020, permitirá uma caraterização detalhada do habitat envolvente às parcelas de vinha Soalheiro, da diversidade de flora nos enrelvamentos e da diversidade de espécies de aves. Terá ainda como objetivo a criação de um percurso pedestre pelas vinhas da Soalheiro, salientando pontos onde a biodiversidade e a produção de serviços dos ecossistemas são elevadas. Um excelente complemento de valorização e desenvolvimento económico turístico da região.
A continuação deste trabalho será assegurada no âmbito de uma tese de Mestrado sobre a importância da biodiversidade nestas parcelas para posterior implementação de medidas de conservação e promoção da biodiversidade, mantendo a produtividade e aumentando a resiliência do ecossistema.

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