As orquídeas do género Brassia pertencem à sub-tribo Oncidiinae e agrupam pouco mais de trinta espécies diferentes.
Estão distribuídas desde o sul da Florida e por vários países da América Central e do Sul como o México, Brasil, Peru e Bolívia. Podem ser encontradas em várias altitudes mas quase sempre em ambientes quentes e húmidos.
As plantas, maioritariamente epífitas, têm crescimento simpodial e são compostas por pseudobolbos de forma oval que crescem juntos ao longo do rizoma. As hastes florais brotam a partir da base dos pseudobolbos e as flores são compostas por sépalas e pétalas muito alongadas. São muitas vezes chamadas de Orquídeas Aranha.
Condições de cultivo:
As orquídeas do género Brassia gostam de boa luminosidade mas filtrada ou difusa, nunca sol directo. Uma boa circulação do ar é também muito importante para o seu crescimento.
As temperaturas ideais para o cultivo de Brassias são temperaturas intermédias podendo atingir, no Verão, os 28ºC. Acima desse valor, teremos que aumentar a humidade e a ventilação do local de cultivo para a planta não ser afectada pelas altas temperaturas.
São plantas que gostam de regas abundantes, mas o substracto deverá ser bastante poroso de modo a nunca ficar empapado e a permitir que as raízes da planta possam secar rapidamente.
Como são plantas epífitas e de ambientes tropicais, necessitam de calor e humidade constantes. Deve-se ter cuidado com novos rebentos e evitar a todo o custo o excesso de humidade nesses rebentos porque têm tendência a apodrecer. Por essa razão, na altura da maturação de novos rebentos, é aconselhável dar-se à planta um período de descanso de duas semanas onde se reduzem as regas ao mínimo.
As fertilizações deverão ser contínuas no período de crescimento da planta mas com um quarto da dose aconselhada. Deve-se usar fertilizantes diferentes consoante a planta se encontre no crescimento vegetativo, rico em Azoto, e na floração, rico em fosfatos (fósforo e potássio).
As Brassias podem ser montadas em troncos, pedaços de cortiça ou xaxim, no entanto, se forem montadas, a humidade tem que ser bastante alta e muitas vezes temos que regar até mais que uma vez por dia nos Verões mais quentes. Como é difícil manter os valores de humidade altos, muitos cultivadores usam vasos ou cestos com substracto com uma boa drenagem. Se cultivadas em vasos, o substracto deverá ser trocado com alguma frequência quando começa a apodrecer e a quebrar-se. O reenvasamento deverá ser feito quando a planta tem rebentos novos para assegurar um restabelecimento rápido e com o menor stress possível.
São plantas relativamente fáceis de cultivar e que se vão encontrando à venda nos centros de jardinagem. As hastes florais são espectaculares com um bom número de flores que duram várias semanas. Uma boa aposta para qualquer coleccionador.
O C.O.P. – CLUBE DOS ORQUIDÓFILOS DE PORTUGAL é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo juntar os portugueses que gostam de orquídeas divulgando estas jóias botânicas, tanto no seu cultivo como plantas ornamentais, como também na sua história e em todos os aspetos em que as orquídeas estão presentes na sociedade e cultura.
Aberto a gente de todas as idades, o clube tem já associados spalhados por Portugal continental e ilhas. A partilha de experiências terá lugar em encontros, workshops, cursos, presença na internet (Webpage, Blog, Facebook, Youtube, etc), publicações, exposições e concursos, pequenos passeios pela natureza e grandes viagens pelo mundo. Onde houver orquídeas, nós estaremos lá!
Website Clube Orquidófilos Portugal
Boa descrição das Brassias. Foi um prazer o contato com o CPO. Um abraço do Marco Aurélio Fröner. AMO – Associação Mineira de Orquidófilos – Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil