A plantação de um pequeno olival na pacata Serra da Barrada, entre as localidades da Barrada e Outeiro, freguesia de Monsaraz, foi a primeira etapa do projeto de agricultura biológica da família Cunha. Seis anos depois, o negócio evoluiu para as ervas aromáticas e medicinais e hoje já exporta mais de metade da sua produção.
O casal Ana e António Cunha, e o seu filho Joaquim, constituíram a sociedade familiar Monte do Menir – que deve o seu nome à proximidade com o Monte do Outeiro, monumento megalítico conhecido na região por Penedo Comprido – dedicando-se ao cultivo de lúcia-lima, segurelha, tomilho-limão e erva-príncipe, entre outras, numa área que ocupa mais de um hectare. A escolha destas ervas deve-se, segundo António Cunha, ao “resultado de uma série de experiências com diversas espécies, o que nos permitiu verificar quais as que melhor se adaptavam ao solo, clima e posicionamento no mercado”.
As plantas são cultivadas de acordo com os princípios da agricultura biológica, tirando o melhor proveito dos recursos naturais e preservando o ambiente. Os produtos utilizados não contêm quaisquer químicos provenientes de adubos ou pesticidas de síntese e resultam de uma parceria com a Santos & Santos, que selecionou os substratos mais adequados da gama Planeta Bio, quer para a correção do solo antes da plantação, quer para a multiplicação de plantas em estufa e no envasamento.
“O modo de produção biológico é fundamental para quem trabalha com plantas aromáticas e medicinais de qualidade, como é o nosso caso”, afirma António Cunha. “Que sentido teria beber uma infusão feita a partir de plantas tratadas com produtos químicos de síntese – pesticidas ou inseticidas – usados em modo convencional para combater pragas e doenças eventualmente perigosos para o consumidor?”.
Foi para dar resposta às exigências deste modo de produção, que a Santos & Santos (empresa do Grupo Catarino com mais de 60 anos de experiência) lançou a marca Planeta-BIO, proporcionando uma gama de produtos que associa a preservação do meio ambiente à manutenção da fertilidade dos solos, desenvolvendo substratos à medida de cada cultura, de cada solo e de cada produtor, num inovador conceito de “chave-na-mão”.
O Monte do Menir exporta fundamentalmente plantas secas, para aplicações na culinária, em tisanas e também nas indústrias alimentar, cosmética e farmacêutica.
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Bastante interessante.
Bom dia
Força continuem estão no bom caminho Continuem.nos a dar informações
Obrigada
Boa tarde. Estou a querer começar uma produção de aromáticas e estou na fase de escolha de um terreno. E o quero perguntar-lhe é que os terrenos que ando a ver não têm casas de apoio nem existe permissão para a fazer. É imprecindível uma casa de apoio no local ou posso tê-lo noutro local. Agradecia que me desse uma ajuda nesse sentido. Bem como alguns conselhos para escolher o terreno.