Este é um género sobejamente conhecido por todos os amantes de orquídeas. As flores não são muito grandes, por vezes o labelo é muito maior do que o resto da flor, as cores variam entre os brancos, rosas, castanhos e amarelos, muitas vezes tigrados. O nome deriva da palavra grega «onkos», que significa «inchaço», referindo-se a um calo presente na base do labelo da flor.
A planta é de crescimento simpodial, constituída por pseudobolbos ovais e achatados lateralmente com as folhas lanceoladas e com um vinco longitudinal. As raízes são finas e cobertas de velame ficando com a espessura de um ou dois milímetros.
Estas orquídeas são originárias do continente americano, sendo encontradas em abundância desde a Florida, nos Estados Unidos e em muitos outros países da América central e do Sul. São plantas epífitas, crescem agarradas em troncos e ramos de árvores, mas ocasionalmente podem ser encontradas a crescer em rochas ou mesmo no solo. Crescem em ambientes variados mas a maioria em zonas temperadas e tropicais quentes e húmidas.
São encontrados à venda facilmente, principalmente alguns híbridos mais comerciais. Muitas vezes são vendidos como «Cambrias» apesar de este ser um nome comercial de vários híbridos intergenéricos.
O cultivo não apresenta grandes problemas. São plantas que podem ser cultivadas tanto em vasos de barro, plástico ou cestos suspensos, bem como montadas em pedaços de cortiça. O substrato deve ser constituído por casca de pinheiro e fibra de coco em pedaços de 1-2 cm e leca. Esta mistura, em partes iguais, vai permitir que haja uma boa drenagem e que o substrato não retenha demasiada água, que pode ser fatal para a planta.
Rega-se normalmente uma ou duas vezes por semana, dependendo das temperaturas. O ideal para estas plantas serão temperaturas entre os 16 e os 28 graus. É importante que há uma diferença na temperatura entre o dia e a noite, como aconteceria na natureza, para estimular a floração. A luz deverá ser brilhante mas sem sol direto e a humidade do ar acima dos 50%.
Devemos fertilizar a planta em regas alternadas com um fertilizante líquido ou em pó, diluído na água de rega. Podemos também borrifar as folhas com água com fertilizante. Muitas espécies podem demorar algum tempo a florir mas os híbridos são mais fáceis e muitos florescem mais do que uma vez por ano. São plantas que não gostam de vasos grandes, florescem melhor em vasos apertados. Se for necessário reenvasar ou dividir a planta, deve faze-lo após a floração.
As flores crescem em hastes florais ramificadas e por vezes em grandes quantidades fazendo um bonito efeito decorativo com o bónus de muitas serem agradavelmente perfumadas.
O C.O.P. – CLUBE DOS ORQUIDÓFILOS DE PORTUGAL é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo juntar os portugueses que gostam de orquídeas divulgando estas jóias botânicas, tanto no seu cultivo como plantas ornamentais, como também na sua história e em todos os aspetos em que as orquídeas estão presentes na sociedade e cultura.
Aberto a gente de todas as idades, o clube tem já associados spalhados por Portugal continental e ilhas. A partilha de experiências terá lugar em encontros, workshops, cursos, presença na internet (Webpage, Blog, Facebook, Youtube, etc), publicações, exposições e concursos, pequenos passeios pela natureza e grandes viagens pelo mundo. Onde houver orquídeas, nós estaremos lá!
Website Clube Orquidófilos Portugal
Bastante explicito para tratar de algumas (Oncidium) que tenho em casa ,,e com este ano a temperatura está a cima 30 graus mesmo á noite ,estou temendo que não se aguentem ..obrigado
Bom dia. Tenho a oncidiun twinkle
Que deu haste. Muitas mas não evolui para flores. O que pode ser. Obrigada